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Política Terça-feira, 05 de Fevereiro de 2019, 00:00 - A | A

05 de Fevereiro de 2019, 00h:00 - A | A

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Após reajuste aos poderes, Assembleia quer devolver dinheiro ao Estado



Após aprovar aumento para os poderes, exceto Tribunal de Contas do Estado (TCE), os deputados estaduais decidiram que vão se movimentar para devolver parte dos R$ 500 milhões do duodécimo da Assembleia Legislativa ao Governo.

O deputado Max Russi (PSB), eleito na sexta-feira (1º) primeiro-secretário da Mesa Diretora, destacou que vai fazer um trabalho para dar mais transparência aos números da Assembleia Legislativa. Já o novato Faissal Calil (PV) defende que os deputados devolvam até R$ 140 milhões do duodécimo ao Estado.

 

No entanto, Max - que vai comandar orçamento da Casa – só afirmou que há possibilidade de devolução de recursos para o Executivo, porém, não especificou quanto.

“Queremos chegar ao final do ano economizando recursos para devolver [o dinheiro] por meio de algum investimento. Enfim, alguma contribuição como a Assembleia já deu”, afirmou.

.Em 2015, foi o primeiro ano que a Assembleia Legislativa abriu mão de recursos de seu duodécimo. Foram R$ 20 milhões investidos na aquisição de 141 ambulâncias para os municípios. O Estado complementou os recursos dando mais R$ 20 milhões para a compra. A entrega dos veículos ocorreu em 2016.

“A Assembleia vai ajudar o Executivo. Nos últimos quatros anos, o Legislativo teve avanços importantes na transparência. Vamos continuar nessa direção para mostrar de forma mais clara os números. Aquilo que puder ser enxugado, diminuído, colaborando com o Poder Executivo é a forma que a Mesa Diretora vai administrar nos próximos dois anos”, disse Max.

Já Faissal é mais radical em sua proposta e defende um corte profundo nas contas. O parlamentar que cortar até R$ 140 milhões para ajudar o Executivo no pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores do Estado e os repasses para a saúde. 

O deputado do Partido Verde se posiciona contra o aumento de R$ 35 milhões colocados no orçamento da Casa Legislativa para 2019. Destacou que o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) e o Ministério Público Estadual (MPE) precisam economizar recursos e ajudar mais o Executivo neste momento de dificuldade. (Reporter MT)

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