José Vieira/ Mato Grosso do Norte
Um mês após a operação determinada pelo Ministério Público e realizada pela Polícia Civil, envolvendo o vereador Naldo Luiz da Silva (Republicanos), a Câmara Municipal de Alta Floresta divulgou, na segunda-feira, 25, uma nota se manifestando sobre o caso.
A operação que culminou na prisão do vereador, foi realizada no dia 25 de julho, na Pista do Cabeça, localizado a 75 quilômetros de Alta Floresta, onde mora o parlamentar.
Durante a operação expedida pela Vara Criminal de Alta Floresta, foi constatado a venda de medicamentos sem autorização de órgãos sanitários em um estabelecimento comercial de propriedade de Naldo e sua esposa.
Havia uma investigação em curso do Ministério Público Estadual, que constatou a venda de medicamentos sem autorização e também sem alvará sanitário.
Os policiais civis, durante operação de busca e apreensão, encontraram caixas de medicamentos com a data de validade vencidas [algumas ainda fechadas] e materiais injetáveis.
E também não tinha farmacêutico responsável pela farmácia. O vereador foi preso e trazido para Alta Floresta. E, posteriormente, foi liberado.
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Na nota, a Câmara Municipal de Alta Floresta esclarece que não foi alvo e que também não participou de “qualquer ato objeto da operação.
“Eventuais condutas atribuídas à vereador em âmbito pessoal serão analisadas exclusivamente pelas autoridades competentes que tem autonomia para investigação e aplicação da lei”, diz trecho da nota.
Na sequência do documento, a Câmara acentua que “como órgão Legislativo, mantém seu compromisso com a legalidade, a ética, transparência e o respeito ao devido processo legal, não cabendo a esta casa antecipar juízos ou conclusões sobre fatos que ainda estão sob investigação”, descreve.
O vereador Naldo da Pista não chegou a se pronunciar sobre o caso. No entanto, sua defesa divulgou nota no sábado, 23, afirmando que o mandado não foi expedido em nome do vereador.
E que ele estava presente do momento da operação.
Leia a nota
A Assessoria Jurídica do vereador Reginaldo Luiz da Silva vem, por meio desta, esclarecer informações a respeito de operação realizada em 25 de julho de 2025, conduzida pelo Ministério Público com apoio da Polícia Civil, no âmbito do cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Ressaltamos que o referido mandado não foi expedido em nome do Senhor Reginaldo Luiz da Silva, que encontrava-se no local no momento da diligência, tendo colaborado com os agentes públicos no pleno respeito às autoridades e à legalidade. Reiteramos nosso compromisso com a transparência e a legalidade e quando solicitado pelos órgãos competentes para a apuração do caso, o Senhor Reginaldo Luiz da Silva prestará seus esclarecimentos.