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Política Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2016, 00:00 - A | A

16 de Dezembro de 2016, 00h:00 - A | A

Política /

Carlinda iniciará uma nova fase na história política

Jornal Mato Grosso do Norte



José Vieira do Nascimento
Editor de Mato Grosso do Norte

O vereador eleito, Paulo Prado (DEM) acredita que o município de Carlinda irá retomar o seu processo de crescimento. Para ele, existe uma grande expectativa de mudanças por parte da população, externada no resultados da eleição de outubro, na vitória com ampla vantagem da prefeita Carmen Martines e a renovação de 66% na Câmara Municipal. Dos 9 vereadores, apenas três conseguiram a reeleição. 
Na sua opinião, Carlinda foi penalizada nos últimos anos, com uma gestão política que não priorizou a principal base econômica do município, que é a Agricultura Familiar, principalmente a produção de leite. No entanto, seu potencial é grande e basta haver investimento do poder público. 

Vereador diz que município tem grande potencial e clima é de otimismo na nova futura administração

Por isso, ele diz que sua principal bandeira será uma atuação em defesa dos agricultores. “A economia de Carlinda depende da Agricultura. Temos cerca de 1.200 aposentados rurais e uma produção de leite de 40 mil litros por dia. Se a Agricultura estiver bem, o comércio também vai estar bem. O crescimento do município depende da agricultura”, frisa o parlamentar.
Para o futuro vereador, o produtor rural de Carlinda precisa ter uma atenção maior do poder público municipal, através de boas estradas, assistência técnica, linhas de créditos e regularização fundiária de todos os lotes que ainda não são documentados, para a consolidação dos assentamentos.
“O gargalo do crescimento de Carlinda está no setor rural. Se o produtor tiver estradas em boas condições e atenção da prefeitura, o município aumentará a sua produtividade e retomará seu crescimento”, observa. 
A prefeita Carmen Martines, conforme Paulo, demonstra que é bem intencionada e está disposta a trabalhar com seriedade para retomar a credibilidade política de Carlinda e recolocar o município no processo de crescimento econômico e social.
“Em cada reunião com o grupo, a prefeita transmite confiança, seriedade e que está com vontade de trabalhar. Ela quer aproveitar bem os recursos e fazer investimentos, visando o bem da população. Estou confiante que Carlinda irá iniciar uma nova fase em sua história”, pontua o vereador.
mesa diretora -  Paulo Prado mora em Carlinda desde 1991 e é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município. De acordo com ele, seu ingresso no processo político foi motivado pelas mobilizações que realizou na defesa dos moradores, no processo de regularização fundiária junto a GVA.
A empresa, conforme ele, estava cobrando um valor muito caro dos moradores de Carlinda e ele esteve à frente das movimentações que exigiam que a GVA cobrasse um valor justo da população de Carlinda para regularizar seus imóveis.
“Conseguimos reduzir em até 65% o valor que estava sendo cobrado. Lotes de R$ 20 mil, foi pago R$ 5 mil. Houve um reconhecimento dos moradores neste trabalho que realizei”, observa Paulo.
Para o futuro parlamentar, que é candidato a presidência do poder Legislativo, os vereadores que irão assumir no dia 1º de janeiro, devem seguir o mesmo ritmo e a mesma disposição demonstrada pela prefeita eleita. 
De acordo com ele, o grande desafio dos futuros vereadores é dar uma cara nova para a Câmara Municipal. “A Câmara atual deixou muito a desejar. Quando a administração vai mal afeta o Legislativo. A prova é que apenas três vereadores conseguiram se reeleger. E temos que mudar este conceito, mostrando trabalho e seriedade para a população”, disse. 
“A Câmara deve trabalhar em harmonia com o executivo municipal. Sabemos que o Legislativo é um poder independente, que tem a função de fiscalizar o poder executivo, mas quem tem que ganhar é a população de Carlinda”, enfatiza Paulo.
Como candidato à presidência, Paulo disse que existe espaço para o diálogo com todos os vereadores, e sua meta e construir uma candidatura de consenso. “Sou candidato a presidente, mas se minha candidatura for natural. Se tiver que ser outro companheiro, não vou rejeitar e nem ficar magoado. Temos que priorizar o trabalho pelo município”, assegura.

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