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Política Sexta-feira, 04 de Novembro de 2022, 16:22 - A | A

04 de Novembro de 2022, 16h:22 - A | A

Política / Manifestações

Deputados são favoráveis às manifestações, mas contra pedido de intervenção militar

Para Gilberto Catani, bloqueio em rodovias são práticas de esquerda



Reportagem
Mato Grosso do Norte


Deputados estaduais de Mato Grosso, que se manifestaram sobre a realizações dos protestos realizados após as eleições de domingo, 30, são favoráveis ao direito da manifestação, mas condenam os pedidos de intervenção militar no país, assim como o bloqueio das rodovias.

O deputado Gilberto Cattani (PL) afirma ser contra os pedidos de intervenção militar por parte dos bolsonaristas que protestam contra o resultado da eleição presidencial. No entanto, ele defende o direito da população de expressar sua insatisfação com a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.

“Quando o povo se manifesta é a essência da democracia. Tem todo nosso apoio, para pedir o que quiser, cada um tem o direito de pedir o que quiser.   Tem todo nosso apoio qualquer manifestação popular”, afirmou nesta quinta-feira, 3, em entrevista à imprensa.“Não concordo de forma nenhuma em pedir intervenção militar”, completou.

Apesar de defender o direito de manifestar, Cattani criticou os bloqueios das rodovias e afirmou que os atos são práticas da esquerda e não condizem com os valores defendidos pela direita.

 

Foto: AL-MT

botelho

 Eduardo Botelho

 

Se não atrapalhar - O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União), diz que é favorável aos protestos desde que não atrapalhem ninguém.

“Se não atrapalhar eles podem ficar gritando o tempo que quiserem”, disse Botelho.

Para ele, os protestos contra o resultado da eleição são democráticos, mas criticou aqueles que pedem intervenção militar. 

Para Gilberto Catani, bloqueio em rodovias são práticas de esquerda

“Pedir intervenção militar isso eu sou totalmente contrário. Isso não está previsto na Constituição, é totalmente ilegal. Participei da primeira greve que teve na Universidade Federal do Mato Grosso, em 1978, contra o regime militar. Sei o que é uma ditadura. Todo mundo viu que isso não é legal, não é bom, não é constitucional”, afirmou. 

 

Foto: AL-MT

Lúdio Cabral

 Lúdio Cabral

 

Pacificar - Para o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) o presidente eleito à Presidência da República, tem a missão de pacificar o país, acabar com a divisão, a discórdia e o ódio.Lula será presidente de toda a nossa população brasileira e nós temos que enfrentar os problemas concretos que o Brasil tem, e enfrentar os problemas concretos que Mato Grosso tem”, disse Lúdio.Lúdio disse, ainda, acreditar que não haverá dificuldades na relação entre o governador Mauro Mendes (União) e o futuro presidente.

“Na primeira semana de janeiro Lula irá reunir todos os governadores do Brasil. O governador de Mato Grosso pode ter certeza que Lula estabelecerá uma relação de respeito, porque ele terá uma preocupação muito maior, que é a preocupação com a população do nosso estado, que precisa da sintonia entre todos os entes: União, estados, municípios, para enfrentar e superar os problemas do nosso povo”, concluiu.

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