Reportagem
Mato Grosso do Norte
Preso durante três meses e libertado no dia 24 de agosto, o deputado Mauro Savi (DEM) saiu detrás das grades e foi direto para a campanha eleitoral.
Ele é acusação de liderar esquema de corrupção no Detran que desviou cerca de R$ 30 milhões. Ele deve ocupar a vaga do empresário Geremias Prado, de Alta Floresta, que desistiu da disputa e cedeu espaço para Savi.
Com a renúncia do empresário, Mauro Savi solicitará registro de candidatura junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O parlamentar cumpre medidas restritivas impostas pela justiça e não pode sair de casa entre 18h e 6h e nem se ausentar da Comarca de Cuiabá. Para fazer campanha em igualdade de condições com os demais candidatos, Savi deve solicitar a revogação das medidas cautelares impostas pela Justiça.
Savi está em busca do quinto mandato na Assembleia e já foi presidente e primeiro-secretário do Legislativo. Em 2014, foi o deputado estadual mais votado com 55.233 votos.
Como não possui condenação em órgão colegiado, apesar de ter sido preso no âmbito da Operação Bônus, que é a segunda fase da Bereré, Savi deve obter o registro. Mesmo sendo réu, continua na condição de ficha limpa.
Além da acusação de desvio de recursos do Detran, Mauro Savi também é réu, junto com os deputados Romoaldo Júnior e Gilmar Fabris, na ação que investiga o desvio de R$ 9, 4 milhões da Assembleia Legislativa, no âmbito da operação ventríloquo.