Sexta-feira, 24 de Outubro de 2025

Política Sexta-feira, 24 de Outubro de 2025, 14:21 - A | A

24 de Outubro de 2025, 14h:21 - A | A

Política / Garimpos de balsa

Governador garante apurar queima de maquinários em garimpos no rio Peixotinho

Governador garante que irá apurar o que aconteceu na operação Rastro de Érebro, mas defende a legalização da atividade



Reportagem/Mato Grosso do Norte

 

Cobrado pelo prefeito de Peixoto de Azevedo e pelos vereadores, durante a visita que fez à região nesta semana, o governador Mauro Mendes (União) prometeu apurar a queima ilegal de balsas e maquinários utilizados na extração irregular de minérios, durante a Operação Rastro de Érebro. A operação mirou cooperativas que estavam atuando em áreas de preservação permanente em Peixoto de Azevedo e Matupá.   Segundo a Polícia Civil, a investigação buscava coibir crimes de danos ambientais em áreas estaduais, provocados por balseiros que atuavam nos rios Peixoto e Peixotinho. Na terça-feira, 21, ao ser questionado durante a agenda pelo prefeito vereadores que atendiam a pedidos de garimpeiros da região, o governador prometeu que irá apurar os fatos ocorridos na operação. "Se alguém estava ilegal é ruim. Mas o Estado também não pode agir com ilegalidade, ou até mesmo com brutalidade. Eu não concordo com isso. E vou tentar entender o que aconteceu. Porque eu não sei, eu só vi alguns comentários", disse. Em diálogo com o governador, integrantes de cooperativas reclamaram da queima do maquinário e que um garimpeiro teria sido deixado para traz no meio do rio. O governador se comprometeu em se inteirar do assunto e até a mediar um encontro em breve para entender a dificuldade de regularização das cooperativas, embora, reconheça que a demanda sobre exploração compete à União. "Subsolo é da União. Não é o Estado que faz essa gestão de mineradora. Mas eu vou pedir para fazer um contato com vocês aqui na região. O que a gente puder ajudar iremos fazer e com certeza, porque a gente quer que vocês trabalhem. Mas vamos tentar trabalhar na legalidade. Porque trabalhar na legalidade é um caminho, talvez um pouquinho mais longo, mas ele é mais seguro", enfatiza. Sobre o tratamento dado às balsas, Mauro argumentou que a legislação ampara a destruição, desde que não exista a viabilidade de retirada do maquinário do local.  "Se os caras foram lá e queimaram, tem que ouvir por que eles fizeram isso. Vou entender o lado da minha fiscalização para saber. Agora, se está ilegal, você perde o direito até de reclamar".

Comente esta notícia

Rua Ivandelina Rosa Nazário (H-6), 97 - Setor Industrial - Centro - Alta Floresta - 78.580-000 - MT

(66) 3521-6406

[email protected]