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Política Segunda-feira, 06 de Fevereiro de 2017, 00:00 - A | A

06 de Fevereiro de 2017, 00h:00 - A | A

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Líder acusa Satélite de politicagem e assegura que Saúde vai melhorar

Jornal Mato Grosso do Norte



José Vieira do Nascimento
Editor de Mato Grosso do Norte

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), que visitou vários municípios da região norte neste final de semana, passando por Colíder, Nova Canaã do Norte, Carlinda, Alta Floresta e Paranaíta, em entrevista à Mato Groso do Norte, reiterou as explicações sobre a gravação de um vídeo divulgado pelo deputado Pedro Satélite (PSD), por ocasião da votação do orçamento do governo estadual.
O deputado acusou Pedro Satélite de fazer politicagem e mentir para tentar manipular a opinião pública sobre a suposta emenda de R$ 3 milhões que seria destinada aos hospitais de Alta Floresta, Peixoto e Colíder.
Segundo Dilmar, a emenda proposta por Pedro Satélite era inconstitucional e ele próprio votou contra na Comissão de Constituição e Justiça. “Pedro Satélite mentiu e usou de politicagem. A emenda não tinha previsão da fonte. Ele é membro da Comissão de Constituição e Justiça e votou contra na comissão. O vídeo foi editado e foram cortados vários trechos. Na verdade o Pedro Satélite inventou toda aquela situação”, explicou.
O líder de Taques disse que caso Pedro Satélite tivesse mesmo interesse em destinar recurso para os hospitais regionais, teriam feito a indicação através de suas emendas particulares. No entanto, usou o orçamento do Estado.
“Cada deputado tem direito a indicar R$ 2 milhões e 800 mil. Ele poderia ter feito uma indicação das emendas que tem direito. Se esse recurso fosse agrupado ao orçamento, seria vetado. Ele é da base do governo e sabe que como líder do governo, tenho que tomar posição”, argumentou.
O parlamentar assegurou que junto com os deputados Zé Domingos e Nilson Leitão, foi assegurado uma emenda de R$ 3 milhões para os hospitais regionais de Alta Floresta, Colíder e Peixoto. Além disso, já viabilizou junto ao governo estadual, uma ambulância com UTI para cada um dos 7 hospitais regionais do Estado.
Outra conquista, de acordo com Dilmar, será a destinação de 40% do excesso de arrecadação do orçamento do Estado, para o setor de Saúde.
Ele reiterou que a saúde é prioridade no governo. No entanto, em função da situação de desmando em que o governo estadual foi recebido por Pedro Taques, o Estado tem encontro dificuldades.
“O governo anterior chegou a dever 14 meses para os municípios na saúde. Os hospitais regionais chegaram a ficar 8 meses sem receber recursos. Silval chegou a diminuir o valor dos repasses para os municípios. Agora que estamos normalizando, a Saúde vai melhorar no Estado”, assegura Dilmar.
Sobre os leitos de UTI que estão sendo construídos no hospital regional de Alta Floresta, o parlamentar assegurou que as obras serão concluídas pelo governo, com previsão para este ano.
Estradas- O líder do governo também anunciou que neste ano o governo estadual vai retomar as obras de pavimentação na região norte, concluindo as que estão iniciadas e começando a MT 419, ligando Alta Floresta a Guarantã do Norte.
Segundo ele, será concluída a pavimentação entre Alta Floresta e Nova Bandeirantes, através da MT 417 e MT 208. “O governo está retomando um programa com recursos do BNDES destinado às rodovias estaduais. A previsão é até em abril começar a construção da ponte no rio Teles Pires e começar o asfalto entre as cidade de Alta Floresta e Guarantã do Norte. O asfalto entre Alta Floresta, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes, ficará pronto este ano”, assegurou o deputado.
2017, conforme DilmarDal’Bosco, será o ano em que o governo de Pedro Taques irá dar a volta por cima e recuperar a imagem positiva com a população de Mato Grosso. 
“O governador pegou o Estado arrebentado. O governo passado devia R$ 1 bilhão em convênios não pagos para os municípios. Alguns, o estado repassava uma quantia simbólica de R$ 3 mil para dizer que fez. Era só politicagem. Também não pagava o Fethab. O Taques já pagou R$ 500 milhões do Fethab para as prefeitura e aumentou R$ 35 milhões nos recursos”, disse.

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