Reportagem
Mato Grosso do Norte
O agricultor José Wilson, morador da comunidade Santa Mônica, disse em entrevista ao jornal Mato Grosso do Norte, na manhã de quarta-feira, 23, que as estradas de acesso a sua comunidade e nas demais localizadas na região da Quarta Oeste, estão em péssimas condições e faz dois anos que a prefeitura não faz a recuperação.
Conforme ele, os moradores estão indignados com o descaso da prefeitura. “Até na comunidade Santa Luzia, a prefeitura arruma. Mas de lá para frente está abandonado. Santa Mônica, Lagoa Santa e Santa Rita está péssimo e em completo abandono. Há dois anos que não passam sequer uma patrola na estrada”, lamenta.
Segundo José, as pontes estão todas caindo. “Tem locais que nós moradores arrumamos, mas quando começar chover nossa preocupação é grande, porque a situação das estradas deve piorar ainda mais. O que tememos e ficarmos ilhados, porque não tem outra saída. Pela quinta, a estrada também é péssima, pela comunidade Santa Rita também está péssima e pela Santa Luzia também está péssima”, relata o morador.
Se a situação chegou a tal ponto, conforme José Wilson, não foi por falta de cobrança ao prefeito, secretário de Obras e aos vereadores. Porém, ele disse que a resposta de todos é que a terra estava muito dura para patrolar e que agora que começou a chover, fica muito mole e atola as máquinas. “A gente fica sem entender. O ex-secretário de Obras disse que aqui chove muito e fica difícil de arrumar as estradas”, enfatiza.
Segundo ele, os moradores estão indignados com a situação e só ainda não vieram fazer um protesto na prefeitura devido a pandemia. “Mas ainda vamos vir. Vamos nos organizar para vir protestar na prefeitura até eles irem arrumar a nossa estrada, porque não estamos pedindo favor, é nosso direito!”, assevera.
De acordo com ele, para fazer o escoamento da produção, quando a estrada fica interditada, os moradores se reúnes e vão arrumar.
“A gente tem que arrumar se quiser passar, porque cobramos da prefeitura e dos vereadores, mas eles não fazem nada”, reitera José Wilson.
Moradores se arriscam ao trafegar pela estrada
Há muitos buracos e as pontes estão caindo
