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Política Quarta-feira, 24 de Setembro de 2014, 00:00 - A | A

24 de Setembro de 2014, 00h:00 - A | A

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Presidente desafia vereadora a provar quem está roubando



Vereadora Elisa diz que foi mal interpretada.

A sessão da Câmara Municipal de Alta Floresta, realizada ontem, foi marcada por mais uma polêmica entre vereadores de oposição e base da administração Municipal. De acordo com o presidente do Legislativo Municipal, Vereador Emerson Machado, a vereadora Elisa Gomes (PDT), ao usar a Tribuna em seu pronunciamento, disse que existe um ladrão de óleo diesel na prefeitura.

Emerson enfatizou que a vereadora, apesar de ter feito uma denúncia grave, não apresentou nenhum documento que provasse o que disse na tribuna. “Ela tem que mostrar quem é o ladrão. Lugar de ladrão é na cadeia. Se tem roubo, tem que apurar. Mas a oposição fala, mas não tem prova. Com vamos falar com o prefeito ou com o secretário para dizer que tem alguém roubando se não temos como provar?”, questionou o vereador.

O clima na sessão ficou mais tenso quando o peemedebista se recusou a conceder um aparte a vereadora, durante o seu pronunciamento. “Cada vereador tem 10 minutos para falar o quiser na tribuna, para bater, para fazer, para fazer criticas. Mas a vereadora Elisa só quer bater e não quer apanhar. Por outro lado, eu tenho que obedecer ao Regimento Interno da Câmara e a Lei orgânica., que é igual para todos os vereadores”, declarou o vereador.

O presidente da Câmara disse que a oposição tem que mudar o discurso. “Se alguém falasse que a vereadora está roubando, sem provar, ela não iria gostar. Há 10 sessões que o discurso é o mesmo. Ela deveria entrar  no Ministério  Público com esta denúncia para que seja feito uma investigação. O ladrão não pode ficar roubando o dinheiro suado dos impostos pagos pela sociedade”, protestou Emerson.  

Já Elisa Gomes argumentou que foi mal interpretada pelo presidente da Câmara Municipal. De acordo com a vereadora, quem disse que ela acusou alguém de estar roubando foi o presidente da Câmara. “Ele não entende o Regimento Interno. Eu fui citada e teria o direito de falar, mas ele não entende o Regimento Interno. Não disse nada disto que ele falou. O que eu disse é que quando falta recurso para a compra de óleo diesel, está sendo roubado o direito das crianças de estudar, porque estão sem como ir para a escola”, disse a vereadora.

A oposicionista disse que a falta de planejamento é que está causando estes problemas na administração municipal. “Está faltando combustível porque o óleo da Educação fica no mesmo tanque do óleo da secretaria de Obras. Já foi feito Indicação para que os tanques fossem separados”, observou Elisa.

Conforme ela, hoje, quando um veículo da prefeitura quebra, a compra de uma peça demora muito para ser feita, o que atrapalha as ações.

ReportagemMT Norte

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