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Política Sexta-feira, 11 de Outubro de 2019, 00:00 - A | A

11 de Outubro de 2019, 00h:00 - A | A

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Produtores continuam cobrando mudança no local de implantação da praça de pedágio em Alta Floresta



José Vieira do Nascimento
Editor Mato Grosso do Norte
 
A implantação da praça de pedágio na MT 208, no trecho entre Alta Floresta e Carlinda, continua repercutindo e gerando descontentamento na população. O imbróglio em torno da questão surgiu porque a empresa Via Brasil, concessionária da rodovia, descumpriu o que foi acertado em audiência pública realizada para discutir com a sociedade, antes do governo lançar o edital para o leilão.
Na ocasião, ficou registrado em ata, que a primeira praça de pedágio seria construída a 23 quilômetros de Alta Floresta. No entanto, a Via Brasil está construindo a estrutura a 13 quilômetros da cidade.
Moradores de várias comunidades, liderados pelos produtores Paulo Benetti e Paulo Moreira, diretor do Sindicato Rural de Alta Floresta, estão liderando um momento, cobrando que a empresa cumpra o que foi definido na ata da audiência pública.
Na terça-feira, 8, o grupo de moradores participaram da sessão da Câmara municipal e voltaram a cobrar dos representantes políticos do município, providências e apoio para que a decisão da empresa seja revista.
Os professores da Escola Estadual Mundo Novo se manifestaram através de cartazes, durante a sessão, o quanto irão gastar se a Praça de Pedágio foi construída em frente a Fazenda Modelo a praticamente 13 quilômetros do perímetro urbano de Alta Floresta. 
O grupo já tem um abaixo assinado com 1.500 assinaturas, contra a instalação da praça de Pedágio dentro do perímetro urbano de Alta Floresta. Os produtores também tiveram uma audiência com o prefeito Asiel Bezerra e vereadores na tarde de quinta-feira. Na ocasião, ficou acertado que o prefeito iria para Cuiabá na quinta-feira, 9, para falar com o governador Mauro Mendes, sobre o descumprimento da empresa, com o que foi discutido com a população.

A procuradora jurídica do município, Dra. Naiara, elaborou um documento, com a fala dos vereadores e dos moradores que participaram da reunião, e mostrando com a ata da audiência pública, que ficou acordado que o pedágio seria a 23 quilômetros de Alta Floresta. 

“O prefeito vai apresentar ao governador estes documentos, mostrando que o que foi definido está sendo descumprido pela empresa. E vamos aguardar o que o prefeito vai nos falar. Caso não haja uma mudança do que está sendo feito, os produtores, com o respaldo do abaixo assinado e da Câmara Municipal, irá acionar o Ministério Público, pedindo o embargo da obra”, disse o vereador Luiz Carlos, que participou da reunião com o prefeito e os produtores.
No último dia 16 de setembro, o vice-governador Otaviano Pivetta, esteve em Alta Floresta, acompanhado de vários deputados estaduais e do secretário de Infraestrutura, Marcelo Padeiro. A praça de pedágio foi um dos temas discutidos no evento. O vice-governador pediu um prazo de uma semana para dar uma resposta sobre a questão. Porém, até agora, não houve nenhuma manifestação por parte dos deputados e dos representantes do governo estadual.

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