Célio Ribeiro
Guarantã do Norte
Em Mato Grosso o protesto dos caminhoneiros vem ganhando o apoio de várias classes da sociedade. Em Guarantã do Norte, uma enorme fila se formou ao longo da BR 163. Na tarde desta quinta-feira, aproximadamente 2 mil caminhões pararam aderindo o protesto.
O protesto tem por objetivo chamar a atenção da classe política referente ao alto custo dos combustíveis. Os profissionais dos transportes querem mostrar para os governantes que, sem o transporte rodoviário, o Brasil poderá sofrer um caos, como já vem sentindo a população. Com o início da greve, muitos itens já começam a faltar.
Em Guarantã do Norte, os proprietários de veículos, preocupado com a possível falta de combustível, iniciaram a procura pelo produto nos postos, formando longas filas. Em alguns postos o produto só irá durar por mais alguns dias. Gás de cozinha é outro produto em que a população já está prevendo a falta, já se fala na falta de alimentos nos supermercados.
Um dos manifestantes, o caminhoneiro Denis Demossi, disse que a manifestação é pacífica e que só está passando carros de passeios, ambulâncias e que todos os profissionais do volante estão aderindo a causa pelo bem do país.
Denis disse que eles estão recebendo apoio de várias outras classes de trabalhadores, principalmente com doação de alimentos e água potável. “Estamos buscando um Brasil melhor e por isso se faz necessário esta paralização. Só assim os governantes olhararão para a população”, definiu o manifestante.
Em todo o Estado de Mato Grosso, como no Brasil, o protesto é contra o reajuste no preço do combustível anunciado pela Petrobrás. Em todo o Estado já passam de 25 pontos de protestos, segundo a Polícia Rodoviária Federal.