Thalyta Amaral e Pablo Rodrigo
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aumentou a pena do ex-deputado Gilmar Fabris para 15 anos, 6 meses e 20 dias. Ele havia recorrido ao STJ para reduzir a pena, no entanto, acabou com uma pena ainda maior do que havia sido determinada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ), que era de 6 anos e 8 meses de reclusão.
Fabris responde na Justiça por lavagem de dinheiro e peculato. Ele foi condenado por fazer parte de um esquema na Assembleia Legislativa que desviou R$ 1,5 milhão, por meio de cheques para pagamento de serviços que nunca foram prestados ao Legislativo.
Relator do processo, o ministro Ribeiro Dantas atendeu ao pedido do Ministério Público do Estado (MPE) pelo aumento da pena, que foi ficada em 15 anos, inicialmente em regime fechado.
A condenação no TJ foi dada em outubro de 2018, no entanto, o ex-deputado continua solto. Essa decisão causou a perda do mandado de Fabris, que foi reeleito como deputado estadual, mas, com a condenação passou a ser "ficha suja" e não pôde assumir o cargo.