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Política Sexta-feira, 23 de Agosto de 2019, 00:00 - A | A

23 de Agosto de 2019, 00h:00 - A | A

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TJ adia julgamento de Romoaldo Júnior



Reportagem
Mato Grosso do Norte

Julgamento do deputado estadual Romoaldo Junior (MDB) no Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que deveria ocorrer nesta quinta-feira, 22, foi adiado para o dia 12 de setembro. Ele é acusado de desvio de bens públicos em proveito próprio ou alheio e falsidade ideológica.
Adiamento foi determinado em plenário em consequência de problemas na intimação das partes para que pudessem comparecer na sessão. 
No caso, Romoaldo, então prefeito de Alta Floresta, supostamente doou, em conjunto com Ney Garcia, um lote de 975 m² ao denunciado Paulo Cesar Moretti. Conforme o Ministério Público (MPE), para dar legalidade ao crime, houve falsificação de documentos.
No ano de 2001 foram expedidos editais de quatro procedimentos de licitação para venda de centenas de lotes públicos. Em nenhuma delas estava incluído o lote alvo da ação.
Embora não conste que o lote mencionado tenha sido objeto de licitação, Romoaldo e Ney Garcia formularam contrato particular de compra e venda, constando como adquirente do imóvel o senhor Valter Luiz Kokudai.
Paulo Cesar Moretti, tendo se apresentado como procurador de Valter Luiz Kokudai, assinou o contrato. Conforme o MPE, os envolvidos simularam que o imóvel estava sendo adquirido.
Na verdade, quem adquiriu (ou ganhou) o imóvel foi o denunciado Moretti, então proprietário da empresa Mqs Engenharia, da qual Valter Luiz Kokudai era sócio e já havia se desligado.

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