Reportagem
Mato Grosso do Norte
Em sessão realizada nesta quinta-feira, 17, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso derrubou a decisão que havia cassado o diploma do prefeito de Peixoto de Azevedo, Maurício Ferreira (PSD), e o vice-prefeito, Gimar Santos (PL). Ambos eram acusados de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral.
Os diplomas haviam sido cassados pela justiça eleitoral da Comarca de Peixoto, em julho de 2020, através de uma decisão do juiz eleitoral Dr. Evandro Juarez. Ele julgou procedente a representação do Ministério Público Eleitoral. No dia 8 de fevereiro, o TRE iniciou o julgamento, mas houve um pedido de vista e a sessão virtual foi retomada nesta quinta-feira, livrando a ambos da perda de seus respectivos mandatos.
A ação teve por base a apreensão feita pela polícia Militar na véspera da eleição em 2020, de duas pessoas que estavam com dinheiro e materiais de campanha, com uma lista de 40 nomes, que seriam cabos eleitorais. Nos recibos o valor que supostamente deveria ser pago a cada um, seria R$ 300,00.
O prefeito Maurício e o vice-prefeito Gilmar Santos sempre alegaram que eram inocentes da acusação, não praticaram abuso de poder econômico e também não fizeram gastos eleitorais acima do parâmetro da Legislação. Alegaram na defesa que não foram responsáveis pela contratação dos cabos eleitorais e que não tinham conhecimento dos fatos.
O que diz o prefeito- O prefeito Maurício Ferreira disse à Mato Grosso do Norte, que está tranquilo e sempre confiou que sua inocência seria comprovada. E que, em momento algum esperou qualquer decisão da justiça, que fosse contrária a continuação de seu mandato. Também reafirma seu compromisso de uma gestão democrática e com a participação da sociedade.
“Estou à disposição da justiça Eleitoral, do Ministério Público e das instituições, para a formação de toda as parcerias necessária para o município continuar avançando em todos os setores. Para este ano, está previsto investimentos superiores a R$ 24 milhões, dinheiro já assegurado. Minha preocupação é somente entregar ao final de meu mandato, o que propus para a população na campanha eleitoral e corresponder com as expectativas da sociedade”, reiterou Maurício.
O processo foi julgado por 6 votos a favor de Maurício e Gilmar e somente um voto contrário. “Nossa administração segue em frente”, pontua Maurício.