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Variedades Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2015, 00:00 - A | A

16 de Janeiro de 2015, 00h:00 - A | A

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No ar em "Vitória", Thierry Figueira integra elenco de novela na reta final

Thierry Figueira sabe que está driblando o tempo da televisão. Aos 36 anos, o intérprete do "playboy" Oliveira, de ''Vitória", da Record, tem plena consciência de que ainda é capaz de pegar papéis abaixo de sua idade. Mas acredita que essa fase esteja em contagem regressiva. "Estou no limite e sei disso. Mas ainda passo por mais novo no vídeo. No entanto, isso vai acabar um dia. Envelhecer é um processo natural da carreira. Não vou ficar jovem a vida inteira", afirma ele, que vive um personagem que tem entre 29 e 31 anos na trama de Cristianne Fridman. Na história, Oliveira é responsável pelo acidente de carro que mata Bruno, interpretado por Augusto Garcia, ao dirigir alcoolizado. Porém, o crime fica impune por conta da alta condição financeira do personagem. "É um projeto muito interessante e sempre quis trabalhar com a Cristianne. Além disso, é muito bom começar 2015 atuando", vibra.

      Natural do Rio de Janeiro, aos 14 anos, Thierry começou a frequentar aulas de teatro e, logo depois, foi chamado para fazer elenco de apoio em "A Viagem". O começo jovem e repentino não abriu espaço para o ator questionar sua escolha de carreira quando mais novo. "Comecei muito cedo e não parei para pensar se queria ser médico ou engenheiro, por exemplo. Fui trabalhando. Sempre fui muito apaixonado por teatro. Foi nos palcos que entendi a grandeza e a beleza dessa profissão", valoriza.

P – Você integrou o elenco de ''Vitória" na reta final da história. Qual é a importância do seu personagem nessa altura da novela?

R – O meu papel traz a discussão de temas polêmicos como a impunidade no Brasil e o fato de dirigir embriagado. Oliveira é um "playboy" que tem tudo na vida e pensa que o dinheiro é a solução para todos os problemas. A ideia é mostrar que as pessoas de alto poder aquisitivo não são punidas. A trama é uma alusão ao caso de Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, que atropelou e matou um ciclista.

P – Como foi seu processo de composição para o personagem?

R – Entre saber que estava na novela e começar a gravar, não tive muito tempo. Mas a internet ajuda bastante para pesquisar de forma rápida. Estudei o caso do Thor e outros acontecimentos ao redor do mundo. Isso não é um problema exclusivamente brasileiro. Além disso, recorri à minha professora de corpo e voz.

P – Chegou a sentir a famosa sensação de "pegar o bonde andando" ao integrar o elenco da novela?

R – De início, a gente fica com receio porque o pessoal da novela já está integrado e se conhece muito bem. Afinal, eu cheguei em um ritmo diferente do resto do elenco. Em um primeiro momento, pensei em como seria recebido. Nunca entrei no meio de uma trama. Mas não sou uma pessoa difícil para me adaptar e já estou em sintonia com todos. Acho que a minha chegada dá uma oxigenada na produção. É bom para todos.

P – Você coleciona passagens pela Globo, SBT e Record. O que essa diversidade de emissoras acrescentou à sua trajetória?

R – Os mais variados conhecimentos. Em cada canal, você tem exercícios e cobranças diferentes. Tive a oportunidade de trabalhar com várias equipes e aprender o método de cada diretor. A Globo me lançou, o SBT me deu o meu primeiro protagonista e a Record foi onde tive os mais diferentes papéis da minha carreira. Tenho um carinho especial por todos os lugares que passei.

P – Há 11 anos, você é sócio de uma empresa de ''marketing" promocional. De onde surgiu o interesse em montar seu próprio negócio?

R – A carreira de ator é muito inconstante. Por isso, precisava de uma atividade paralela para ter renda suficiente durante o mês. No mundo artístico, em um ano, você está ocupado fazendo novela e no outro, não. Há 11 anos, tive a oportunidade de me unir a três amigos e montamos nosso próprio negócio. Hoje, é uma das maiores agências de ''marketing'' do Rio de Janeiro e, em 2014, abrimos um escritório em São Paulo também. É um negócio voltado para o mercado corporativo. Fazemos ações desde o Campeonato Mundial de Surfe até show da Ivete Sangalo.

 

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