Vânia Neves/ Seaf/Empaer
A cafeicultura em Mato Grosso vive um novo momento de consolidação tecnológica, sustentado por investimentos do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT), e pelo trabalho científico desenvolvido pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer-MT).
O avanço da cultura está diretamente ligado à pesquisa aplicada, à validação de materiais genéticos adaptados às condições do Estado e ao fortalecimento da agricultura familiar nos municípios. Entre 2019 e 2025, o Governo de Mato Grosso, por meio da Seaf, investiu mais de R$ 4,4 milhões diretamente na cafeicultura
Diferente de outras regiões do país, Mato Grosso não introduziu o café conilon tradicional, mas sim o Robusta Amazônico, um híbrido desenvolvido pelo programa de melhoramento genético da Embrapa Rondônia, que combina linhagens de Coffea canephora dos grupos conilon e robusta. O material apresenta alta adaptação ao clima quente e úmido da Amazônia Meridional, o que explica seu desempenho produtivo no Estado.
O café se consolidou como uma cultura fundamental para a agricultura familiar em Mato Grosso. Ele gera renda contínua, fortalece as economias locais e garante permanência das famílias no campo. De acordo com o ranking de produção por município divulgado pela Seaf o maior produtor de café do estado e líder absoluto da produção cafeeira é o município de Colniza, seguido por Juína, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Cotriguaçu.











