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Atualidades Sexta-feira, 04 de Maio de 2018, 00:00 - A | A

04 de Maio de 2018, 00h:00 - A | A

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Câmara de AF homenageia artista e produtor Cultural Agostinho Bizinotto



Assessoria
 
Projeto de Lei de autoria da vereadora Elisa Gomes e subscrito pelos vereadores Mequiel Zacarias Ferreira, Dida Pires e Luiz Carlos de Queiróz, denomina de Teatro Municipal Agostinho Bizinotto, o recinto do auditório localizado no Centro Cultural Helena Augusta dos Santos da Riva, Na Praça da Cultura, foi aprovado em sessão ordinária, realizada na quarta-feira,2.
Agostinho Bizinoto, ainda jovem, encontrou nas artes a sua forma de habitar o mundo: escreveu, compôs, pensou, cantou, tocou violão, atuou no teatro e no cinema, gravou compacto em disco vinil, editorou livros, produziu e coordenou incontáveis eventos, estimulou incontáveis artistas (crianças, jovens, adultos e velhos), ministrou aulas, orientou e criou grupos artísticos, fez arte e viu arte ser feita.
Numa espécie de doação em corpo e alma, entregou-se ao teatro. Foi dramaturgo, diretor, iluminador, ator, professor, liderança político, orientador e tantas outras coisas que esta arte artesanal requer. Os mais de 40 anos dedicados ao teatro lhe confere, sem ressalvas, o título De homem do teatro.
Sua doação à cultura, ao teatro e extraordinária sensibilidade artística já seria suficiente para justificar qualquer homenagem que lhe fosse conferida. Mas no caso de Alta Floresta temos ainda outros aspectos relevantes e que podem ser apontados como “legados de Agostinho Bizinoto”. 
Toda uma cidade se beneficiou de seu destemor em defesa da cultura. Em 1988, quando a adolescente Alta Floresta ainda vivia a correria dos garimpos, as correrias para transformar floresta em pastagem e várias outras correrias, próprias de uma jovem e entusiasmada cidade, Agostinho chega acompanhado por Elisa Gomes Machado. Nas malas traz consigo sonhos e a missão de semear cultura e arte.
Talvez naquela época muitas das condições não fossem favoráveis, mas havia gente. E, havendo gente, há também o adubo principal para o florescimento da cultura e da arte.
 Ele deixou um legado extraordinário à cultura e à cidade de Alta Floresta. Dedicou quase 30 anos de sua vida para pensar, produzir conhecimento e trabalhar para que Alta Floresta tivesse a cultura, a memória e arte pulsando em suas veias.
 No campo do simbólico Agostinho continua vivo nas obras artísticas, nas produções de artistas por ele formado, estimulado ou até mesmo provocado. Mesmo aqueles que não o conheceram (sejam os contemporâneos ou os futuros habitantes e artistas da cidade) usufruirão de caminhos inicialmente traçados e pavimentados por Agostinho Bizinoto.
“Nomear o Teatro do Centro Cultural e de Eventos de Alta Floresta de Teatro Municipal Agostinha Bizinotto é uma justa e necessária homenagem. Porém, muito ainda deve ser feito para o setor cultural de Alta Floresta. Isto porque não existem dúvidas de que a maior e melhor homenagem que se possa fazer à memória de Agostinho Bizinoto seja o contínuo e amplo investimos em políticas públicas de cultura, fortalecimento de grupos, artistas e a preservação da memória e patrimônio histórico cultural de Alta Floresta. Do contrário, a ele não faria sentido”, diz a autoria do projeto e viúva de Bizinotto, vereadora Elisa Gomes.

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