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Atualidades Sexta-feira, 18 de Agosto de 2017, 00:00 - A | A

18 de Agosto de 2017, 00h:00 - A | A

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Ministro promete concluir BR 163 até 2018



 

Termo de transferência no valor de R$ 128,5 milhões foi assinado no Ministério dos Transportes para garantir escoamento de grãos

 

Com informações da Agencia Brasil

 

 

 

Foi assinada na quinta-feira, 17, pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella,  termo de transferência no valor de R$ 128,5 milhões para o Exército pavimentar até o fim do próximo ano, 65 km da BR-163 (Cuiabá-Santarém), entre as localidades de Novo Progresso e Igarapé do Lauro, no Pará. A previsão é que a pavimentação seja finalizada até o final de 2018. A obra será executada pelo Exército e deve começar no próximo mês

A rodovia é importante escoadouro de grãos do chamado Arco Norte, como Santarém e Miritituba, no Pará. O asfaltamento da rodovia federal até Santarém está previsto desde maio de 2007, quando foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1, com previsão de conclusão para 2010
 

O porto de Miritituba fica às margens do rio Tapajós, 300 quilômetros ao sul de Santarém.
Segundo o ministério, após a conclusão deste trecho, ainda faltará pavimentar 115 quilômetros dos 955 quilômetros da rodovia entre Santarém (PA) e a divisa com o Mato Grosso. Trinta e cinco quilômetros ficam entre Vila Planalto e o Entrocamento BR-230, onde um consórcio de empresas contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já iniciou os trabalhos de asfaltamento. Os outros 80 quilômetros ficam próximos a Miritituba (PA) e só devem ficar prontos depois de 2018.
O mau estado de conservação da BR-163 e de outras rodovias que compõem o chamado sistema Arco Norte, como as BRs 158 e 364, vêm atrasando investimentos em infraestrutura que poderiam favorecer o escoamento da produção agrícola e ajudar a desafogar o fluxo de veículos rumo aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). No primeiro trimestre deste ano, o tráfego de veículos foi interrompido devido aos atoleiros formados pelas fortes chuvas que atingiram a Região Norte.

 

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse que “finalmente pode testemunhar a assinatura do termo”, que garante finalizar os 955km da rodovia localizados no do Pará.

Dos 100 km que faltam, entre a divisa com o Mato Grosso até Miritituba, 65 km se referem ao termo assinado com o Exército e outros 35km já estavam em obras. “Não faltarão recursos para a execução”, garantiu o ministro dos Transportes, observando que a obra é considerada prioritária no governo.

Maggi observou que a rodovia 163 é uma promessa de 50 anos, necessária para os estados do Mato Grosso e do Pará, já que os produtores dependem dela para ter acesso à hidrovia, mas, “especialmente importante para a população do sudoeste do estado paraense”. 

 ministro dos Transportes, Portos e Aviação (MT), Maurício Quintella, garantiu que o governo mobilizará todos os esforços necessários para garantir que o escoamento da safra de 2017/2018 aconteça sem problemas.

“Em fevereiro, nós garantimos ao país que a BR-163/PA estaria em condições muito melhores a partir do escoamento da safra 2017/2018. Não foram só palavras. As obras que já estamos fazendo na região e a transferência desses recursos para o Exército tornam essas palavras concretas”, afirmou Quintella.


Em fevereiro deste ano, com as chuvas intensas que ocorreram, chegou a se formar uma fila de 2 mil caminhões em atoleiro de trecho em obras. Nos períodos de maior intensidade de escoamento trafegam até 1.500 caminhões pela rodovia. Os portos localizados na região norte do país facilitam a exportação para países da Europa, para os Estados Unidos e para a Ásia, pelo Canal do Panamá.

 

 

 

 

Outra versão- Uma fonte do Exército, ainda no mês de julho, disse que a previsão para o asfaltamento deste trecho da BR 163 ficar concluído é 2020. No entanto, o planejamento do exército é asfaltar apenas 8 quilômetros por ano, com início previsto para 2018. Este ano, seria feito o canteiro de obra e o exército dará suporte para os caminheiros nos ponte de atoleiros.

Como o trecho, de cerca de 75 quilômetros, demoraria cerca de 8 anos para ficar pronto.

 

 

 

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