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Atualidades Quinta-feira, 10 de Setembro de 2015, 00:00 - A | A

10 de Setembro de 2015, 00h:00 - A | A

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Prefeitura de Carlinda deverá construir Unidade de Pronto Atendimento



Assessoria Prefeitura de Carlinda

 

Desde a interdição do hospital municipal de Carlinda, ocorrida em junho deste ano por fiscais da Vigilância de Saúde do Estado de Mato Grosso, o poder executivo vem trabalhando para solucionar o impasse e oferecer aos moradores um atendimento adequado e dentro da realidade técnica e financeira do município.

Na última sexta-feira, 4, foi realizada uma audiência no Ministério Público de Alta Floresta, envolvendo o prefeito Geraldo Ribeiro, a presidente da câmara municipal  Eliane Aparecida e também pessoas ligadas a área da saúde, como o diretor técnico do Hospital Regional Sérgio Dezanetti, o presidente do conselho municipal de saúde de Carlinda, João Ribeiro dos Reis, Maria Sileide Gonçalves da Silva, apoiadora regional do COSEMESN e a secretária de saúde de Carlinda, Marcia Regional, além dos promotores Márcio de Souza Rosa e Luciano Martins da Silva.

Na ocasião foi debatida como está a situação da unidade hospitalar, foi exposto que até ocorrer a interdição, o hospital funcionava em um prédio locado e por este motivo, por não se tratar de bem público, não poderia a prefeitura promover melhorias em bem particular. O valor a ser gasto neste prédio local, será aplicado na construção de uma unidade própria, que poderá contar inclusive com repasses do Governo do Estado. Hoje Carlinda recebe em média R$ 23 mil reais do Governo Federal para manter o Hospital funcionando, enquanto os gastos mensais ultrapassam os R$ 88 a 100 mil reais. Somente com aluguel são gastos mais de R$ 11 mil reais.

Foi relatado ao Ministério Público que desde que assumiu a prefeitura, a atual administração suspendeu a realização de cirurgias, devido à falta de estrutura existente no prédio e que se no passado as mesmas eram realizadas, não respeitavam as exigências existentes.

Outro ponto apresentado é que o hospital contava com menos de 20 leitos, o que torna inviável o seu cadastramento junto ao Ministério da Saúde.

O presidente do conselho municipal de saúde, João Ribeiro dos Reis, frisou durante a reunião que a população deseja um atendimento de qualidade e que está favorável ao fechamento do hospital.

 

 

 

 

 

Segundo a procuradora do município de Carlinda, Sálua Gazali, o município havia notificado o proprietário do prédio para que realizasse a reforma do prédio, sendo que o mesmo até concordou, mas diante das melhorias, o valor do aluguel seria reajustado, o que aumentaria os custos do município e tornaria a reabertura inviável.

Durante a audiência foi apresentada a proposta de se construir uma Unidade de Pronto Atendimento, uma vez que hoje é o mais adequado, devido a taxa de internação apresentada pelo município.

Conforme o diretor técnico do Hospital Regional de Alta Floresta, Sérgio Dezanetti, o mesmo concordou com a possibilidade de uma UPA ser construída em Carlinda, com leitos de internação seria uma boa solução para atender a demanda do município e não sobrecarregaria o Hospital Regional.

Diante da proposta apresentada de implantação de uma UPA em Carlinda, o promotor Luciano Martins da Silva, questionou todos os presentes, que concordaram com a criação da Unidade de Pronto atendimento com internação. A concordância também ocorreu por parte de vereadores presentes na audiência.

A secretária de saúde do município de Carlinda, Márcia Regina, informou que o projeto já foi elaborado pelo departamento de engenharia da prefeitura e enviado a Vigilância, que solicitou pequenas alterações. “Nós já havíamos enviado o projeto, foi solicitada a realização de pequenas alterações e que estão sendo providenciadas, o projeto voltará a ser destinado ao setor responsável no estado e assim que aprovado vamos iniciar os trabalhos de construção”, disse.

A partir da aprovação do projeto, a prefeitura terá um prazo de 180 dias para concluir as obras.O promotor também decidiu suspender a Ação Civil Pública que tramitava na 3ª Vara.

 

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