Os médicos que acompanham a recuperação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que submeteu-se a uma cirurgia para corrigir uma hérnia, retiraram na manhã desta sexta-feira, 13, a sonda nasogástrica que ele usava para aliviar a pressão de gases acumulados no intestino. O presidente também voltou a receber, gradativamente, dieta líquida (chás, caldos ralos ou gelatinas).
De acordo com boletim do hospital Vila Nova Star, Bolsonaro “apresenta boa evolução clínica. Permanece sem dor, afebril e com melhora acentuada dos movimentos intestinais”. A nota também acrescenta que está mantida a alimentação parenteral, pelas veias. O presidente segue realizando sessões de fisioterapia respiratória e motora, podendo andar pelos corredores. As visitas seguem restritas.
Em entrevista coletiva, o cirurgião Antônio Macedo, responsável pelo procedimento, informou que o presidente deve receber alta em até quatro dias. Inicialmente, a previsão é que Bolsonaro já estivesse de volta às suas funções, mesmo de dentro do hospital, mas este prazo foi adiado na noite de quinta. O vice Hamilton Mourão segue na presidência pelo período previsto para alta.
Sérgio Moro ameaça deixar governo Bolsonaro
Sérgio Moro pode estar a um passo de deixar o governo. O Ministro da Justiça teria colocado uma condição a Jair Bolsonaro (PSL) para continuar no cargo: ter alguém de confiança ao seu lado.
“Se o presidente Jair Bolsonaro tirar Maurício Valeixo da direção-geral da Polícia Federal (PF) e não colocar em seu lugar alguém de confiança de Moro, o ministro deixará o governo”, disse Guilherme Amado, colunista da revista Época.