José Vieira do Nascimento
Editor Mato Grosso do Norte
Começou a campanha para eleger os próximos conselheiros tutelares de Alta Floresta. Este ano, 23 pessoas se inscreveram para participar da eleição, que acontece no dia 6 de outubro. A organizadora do processo eleitoral é a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Marcia Trindade.
Ela explica que a eleição segue os critérios normais e os candidatos são obrigados a obedecerem as normas durante a campanha, respeitando a lei eleitoral. No dia da votação, serão disponibilizadas duas urnas, sendo uma na Escola Benjamim de Pádua e outra na Escola Jayme Veríssimo de Campos, na Cidade Alta.
Márcia explica que todos os eleitores do município, que estiverem em dia com a justiça eleitoral, poderão votar. Será necessário a apresentação de documento de identificação. Serão eleitos 10 conselheiros, sendo que os 5 mais votados assumem e os demais ficam como suplentes. A posse dos eleitos acontece no dia primeiro de janeiro de 2020. O mandato é de 4 anos, com um salário de R$ 2.160,00.
O prefeito Asiel Bezerra recebeu os 23 candidatos em seu gabinete na manhã desta quinta-feira e os parabenizou pela iniciativa. Ele observou que na eleição passada apenas 8 pessoas se inscreveram para participar da eleição, e agora são 23.
“Essa quantidade de pessoas participando da eleição é uma prova que a sociedade está se despertando para atender a comunidade. O trabalho do conselheiro tutelar é de muita responsabilidade, junto a criança e ao adolescente e as famílias também. Desejo sorte a todos”, disse o prefeito.
Gratificado- José Alecrim trabalha com criança e adolescente em Alta Floresta desde 1986. No início fazia parte da Pastoral do Menor e já são 5 mandatos de Conselheiro Tutelar dedicados a criança e ao Adolescente.
Nesta eleição, ele será candidato a mais um mandato. Alecrim destaca a importância do trabalho dos conselheiros para as famílias. “Zelamos pelos direitos da criança e do Adolescente e orientamos as famílias sem imparcialidade. Qualquer dúvida que os pais tiverem com relação à criança e ao adolescente, os conselheiros fazem a parte orientativa, sobre as dificuldades que as famílias estão enfrentando. Se a criança não for atendida por um médico, vaga escolar ou qualquer outra situação, requisitamos o trabalho à Rede. O Conselho não pede, ele determina que faça”, explica.
Conforme ele, o que o motiva a fazer este trabalho durante tantos anos, além de um dom dado por Deus, é o gosto de trabalhar, não apenas com as crianças e adolescentes, mas com as famílias.
“Eu me identifico com este trabalho, gosto de fazer e poder ajudar as famílias que precisam. E enquanto puder, vou me dedicar porque acho gratificante”, disse.
Nesta eleição Alecrim concorre com o número 20.