Assessoria
O governador Mauro Mendes (DEM) disse que, neste momento, não há como reduzir os percentuais de ICMS cobrado nas contas de energia em Mato Grosso. Segundo o governador, a atual situação financeira do Estado impede que se faça renúncia de receita.
A população se assustou as contas de energia de setembro e outubro e até uma CPI foi aberta na Assembleia Legislativa para investigar os altos preços.
"Se o que o Estado arrecada no mês não dá para pagar as despesas, como é que vamos diminuir a arrecadação?", questionou Mendes.
O governador comentou que numa hipótese disso ocorrer teria que ser reduzido salário do servidor, por exemplo.
"Será que a Assembleia está disposta a diminuir seu duodécimo? Será que a população está disposta a ter menos policiais nas ruas? Disposta a ter menos carros de polícia na rua? Pra gente diminuir receita é preciso diminuir despesa primeiro, não tem dinheiro para pagar conta, é preciso que apontem onde podemos cortar além daquilo que já fizemos", destacou.
Em Mato Grosso, o ICMS não é cobrado para quem consome até 100 kWh, de 101 a 150 kWh é de 10%, 151 a 200 kWh é de 15%, de 201 a 250 kWh é de 17%, de 251 a 500 kWh é de 25% e acima de 500 kWh é de 27%.