Secom/ MT
Os governadores dos Estados que compõem a Amazônia Legal assinaram na sexta-feira, 2, a Carta de Palmas, um documento que apresenta para a sociedade o planejamento estratégico do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal.
O documento representa o estudo feito pelos técnicos de todos os Estados envolvidos, com foco em transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável, até 2030. O planejamento, de 11 anos, foi aprovado pelos governadores e traz também os quatro eixos principais que serão trabalhados em conjunto pelos gestores, a curto, médio e longo prazo.
Além da aprovação do planejamento estratégico, os governadores também defenderam o fortalecimento do Fundo Amazônia como forma de acelerar o desenvolvimento da Amazônia Legal, transformando-a em uma região competitiva, integrada e sustentável.
Vale destacar que esse fundo tem como finalidade captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento.
Os governadores abordaram a questão do desmatamento ilegal e ratificaram o compromisso institucional de buscar mecanismos reais que garantam o desenvolvimento sustentável da região.
O primeiro eixo visa trabalhar a economia verde, com foco no fortalecimento das cadeias produtivas regionais e no turismo, voltado para a inserção econômica definitiva da Amazônia nos mercados nacionais e internacionais. Já no segundo eixo, será trabalhada a interação regional, com sistemas de infraestrutura e logística de transporte nos diversos modais.
No terceiro eixo, o objetivo é desenvolver estratégias para a modernização e melhoria de eficiência da gestão dos processos ambientais adequados à implantação de obras e atividades públicas e privadas. O quatro e último eixo é referente à melhoria dos serviços públicos, com destaque para saúde, educação e segurança pública.
O governador Mauro Mendes defendeu, durante o Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, a necessidade de que os Estados, que participam desse grupo, façam parcerias com o objetivo de reduzir o custo da administração pública e tornar o serviço público mais eficiente.