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Política Sexta-feira, 06 de Julho de 2018, 00:00 - A | A

06 de Julho de 2018, 00h:00 - A | A

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Hospital Regional deverá receber mais de R$ 11 milhões em investimentos



Os vereadores receberam na sexta-feira, 29, o diretor do Hospital Regional de Alta Floresta, José Marcos Santos da Silva, que solicitou a reunião para apresentar o planejamento de investimento para ampliação da unidade hospitalar e pedir apoio dos vereadores para a execução das melhorias.

            De acordo com José Marcos serão investidos mais de R$ 11 milhões somente em obras de ampliação. A primeira obra executada será a construção do muro do terreno que fica localizado aos fundos do hospital e a estação de tratamento do esgoto hospitalar. A usina de tratamento será custeada com recursos destinados pelo Ministério Público do Trabalho e a mão de obra será paga com dinheiro arrecadado pelos Amigos do Hospital, organização que é formada pela sociedade civil organizada. Segundo o diretor, as obras de ampliação foram autorizadas pelo Governo do Estado.

 

“Vamos descontaminar o esgoto antes de lançar na linha da cidade para que não haja outras consequências no tratamento final. Então, isso é um benefício imediato, quem é da vizinhança sabe dos problemas que acontecem ali, a gente tem uma frequência alta de esgotamento de foça, mas ainda sim de vez em quando a gente é surpreendido com o transbordamento”, comentou.

            De acordo com o diretor, na mesma área será construído mais leitores hospitalares criando uma ala de enfermarias clínicas e pediátricas, com o objetivo de melhorar o atendimento da unidade cirúrgica que é o principal gargalo do hospital. Já o Centro Cirúrgico será ampliado e receberá novas salas principalmente de pós-operatório.

Também será construído o Centro de Imagem para que os pacientes não tenham que ser transportados para unidades externas. Somente nesta obra deve ser investido mais de R$ 500 mil de mão de obra. Para ajudar a custear, o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Tapajós, por meio dos prefeitos e prefeitas, está planejando realizar leilões nos seis municípios para arrecadar dinheiro. A previsão é que os materiais e equipamentos possam ser adquiridos com recursos destinados pelo Ministério Público do Trabalho.

“Vamos ampliar a quantidade de cirurgias que são feitas no hospital dentro das suas especialidades, com apoio da UTI, que é uma coisa que está próxima acontecer, já estamos em fase final de negociação para retomar a obra”, ressaltou José Marcos ao informar os vereadores que as obras de ampliação foram autorizadas pelo Governo do Estado.

            Também serão construídos o Centro de Hemodiálise, uma nova Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue, um novo refeitório e uma nova cozinha. As obras de ampliação não receberão recursos do Governo do Estado.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Emerson Sais Machado (MDB), considerou a reunião muito importante. “Precisamos ampliar o nosso hospital regional onde várias pessoas vão contribuir, não é um recurso do Estado, será uma ação entre amigos com a cooperação de várias entidades, a Câmara também é parceira. Então, a gente fica feliz que vai ter essa melhoria. Queremos pedir apoio de todos para que possamos melhorar o hospital regional que precisa tanto dessas melhorais”, convidou.

 

UTI -  As obras de construção de 10 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) poderão ser retomadas em breve. Esta foi a confirmação do diretor do hospital regional para os vereadores. Segundo José Marcos, para concluir as obras serão necessários pelo menos mais R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais).

Ele também informou que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT), sinalizou para a liberação de R$ 600 mil para concluir a obra, no entanto, aguarda um parecer da procuradoria geral por se tratar de uma ação judicial que resultou no bloqueio de R$ um milhão e seiscentos mil reais do estado para a obra. O recurso está bloqueado desde 2016 a pedido do Ministério Público Estadual.

De acordo com o diretor do Hospital Albert Sabin, até o momento foram utilizados apenas R$ 540 mil em obras e equipamentos. O restante, aproximadamente, um milhão e duzentos mil reais, ainda está bloqueado.

José Marcos disse ainda que se o governo obtiver a autorização para concluir a obra com recurso próprio, os mais de um milhão bloqueados poderão ser utilizados para pagar fornecedores.

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