O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca, deferiou o pedido de liminar em habeas corpus e determinou a soltura do ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, preso acusado de participação no esquema de grampos ilegais operado no âmbito da Polícia Militar.
A decisão ainda não foi publicada pelo ministro no andamento processual. Pporém, o STJ já expediu um telegrama judicial ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) comunicando o teor da decisão.
Paulo Taques está preso desde o último dia 4, no Centro de Custódia de Cuiabá, por determinação do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando de Almeida Perri, que entendeu que ele teria ordenado a execução dos grampos ilegais ocorridos na modalidade “barriga de aluguel” contra a publicitária Tatiana Sangalli Padilha, apontada como sua ex-amante. Teriam sido vítimas centenas de pessoas, entre políticos, médicos, empresários, jornalistas, um desembargador aposentado, além da ex-amante de Paulo Taques, Tatiane Sangalli, cujo nome teria sido inserido nas escutas por exigência do próprio ex-secretário.