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Variedades Sexta-feira, 05 de Outubro de 2018, 00:00 - A | A

05 de Outubro de 2018, 00h:00 - A | A

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Ascensão meteórica



por Anna Bittencourt
TV Press

Quando estreou na tevê, há um ano, Vitória Strada achou que tinha começado sua carreira na teledramaturgia com o pé direito. Depois de duas participações em filmes, a atriz foi chamada para protagonizar “Tempo de Amar”, exibida na faixa das seis em 2017. O que ela não imaginava, no entanto, é a repercussão que isso teria. No ar em “Espelho da Vida”, Vitória encara seu segundo posto principal. “Depois do baque que foi estrear, eu achei que teria um tempo para me acostumar com tudo que vivi. Mas me enganei”, diz a atriz, em um misto de orgulho e incredulidade. Um mês depois do fim das gravações do folhetim de Alcides Nogueira, recebeu uma ligação do diretor artístico Pedro Vasconcelos. “Ele me contou a história da novela e eu logo me interessei, pedi para fazer um teste. Não acreditei quando ele disse que eu estava escalada para dar vida à Cris”, conta ela, que substituiu Isis Valverde, que recusou o trabalho por estar grávida.
Seu trabalho à frente de “Espelho da Vida” é bem mais complexo do que no posto anterior. Na história escrita por Elizabeth Jhin, Cris é namorada do premiado diretor Alain, vivido por João Vicente de Castro. Após herdar dinheiro de seu avô, ele é impelido a voltar para sua cidade natal e contar a trajetória de Júlia, uma moça que viveu ali e foi supostamente assassinada por seu noivo, Danilo, interpretado por Rafael Cardoso. Musa inspiradora de Alain, Cris recebe o cargo máximo do filme e descobre que, em uma vida passada, foi Júlia. “Apesar disso, não são três personagens distintas. É sempre a Cris, que vai se identificando com a história da Júlia e achando seu lugar ali como pessoa e como atriz”, explica.
Desde que começa a se preparar para o filme de Alain, Cris vai descobrindo sobre o passado de Júlia, através de viagens no tempo. “Ela tem receio, claro. Mas fica completamente fascinada por esse outro lado”, afirma. Apesar de não gostar de se rotular como seguidora de nenhuma religião, Vitória enaltece a temática de “Espelho da Vida” e afirma acreditar em muitos dos preceitos do espiritismo. “A novela vai além de religião, não existe nenhuma doutrinação nesse sentido, é além das crenças”, garante, explicando que os valores apresentados na trama são fundamentais para quem acredita em conceitos básicos de vivência em sociedade. “É sobre acreditar que as pessoas não entram na nossa vida por acaso, que não devemos julgar o próximo e que devemos sempre fazer o melhor que pudermos”, jura.
Para se preparar para a personagem, Vitória conta que seu mais amplo trabalho foi com João Vicente. Juntos e ao lado de Pedro Vasconcelos, eles mergulharam na vida dos personagens. “Foi fundamental para que eu entendesse como desenvolver a Cris. Formamos laços muito fortes, não existe ego. Estamos sempre procurando nos ajudar a desenvolver um trabalho potente”, garante. Segundo ela, as viagens que o elenco fez para Minas Gerais, sobretudo Mariana, onde foram gravadas grande parte das cenas, também ajudaram a fortalecer o vínculo com todos da equipe envolvida em “Espelho da Vida”. “Acho que, quando falamos sobre religião, tudo se torna sagrado. E todo mundo seguiu esse fluxo. Eu não conseguiria se estivesse sozinha em um lugar tão destacado”, diz, emocionada.

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