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Variedades Sexta-feira, 28 de Setembro de 2018, 00:00 - A | A

28 de Setembro de 2018, 00h:00 - A | A

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Força feminina



por Anna Bittencourt
TV Press

Fabiula Nascimento é o retrato da potência da mulher. A fala grave e assertiva, sempre ponderando possibilidades e revendo caminhos, é sinônimo de uma atriz que sabe exatamente seu tamanho e tem orgulho de suas conquistas. No ar como a valente Cacau, de “Segundo Sol”, ela ressalta a importância do empoderamento feminino e celebra a possibilidade de desempenhar, também na tevê, uma personagem dona de seu destino. “Todo dia eu tenho de explicar para alguém que o feminismo não é o contrário do machismo. E acho que a Cacau é um bom exemplo de uma mulher feminista, que é dona das suas próprias escolhas”, define. Por isso, quando recebeu o convite para atuar no atual folhetim das nove, Fabiula não titubeou. “Na primeira leitura da sinopse, me interessei muito porque é uma mulher real. Não dá mais para só representar essa personagem. Ela tem de estar na sociedade, nos representando”, torce.
Com 40 anos - destes, 22 dedicados ao ofício -, a atriz curitibana garante que o reconhecimento alcançado através das novelas não enche muito seus olhos. “Acho que sucesso na profissão é quando você vive bem e paga suas contas”, garante, aos risos. Por isso, ela continua priorizando outras frentes em sua carreira. Depois de muitas participações na Globo, ficou conhecida do grande público após dar vida a Olenka, de “Avenida Brasil”, também de autoria de João Emanuel Carneiro, que assina “Segundo Sol”. “Claro que é muito legal trabalhar em uma emissora como essa. Mas acho importante fazer teatro, como faço, e ainda tenho quatro filmes para lançar. Estou sempre plantando a minha carreira, independentemente do veículo”, define.
Apesar da experiência que adquiriu em todos esses anos de carreira, Fabiula garante que é supercriteriosa com as suas sequências. Mas não fica se martirizando quando não gosta do resultado que vê na tevê. “Tenho muita preocupação com a entrega. No que isso vai reverberar, não depende de mim. Então procuro fazer da melhor forma que eu posso e aguardar o que vem”, jura. Por isso, para ela, o jogo de cena é extremamente importante para um bom resultado. Dessa forma, a atriz prioriza a troca com seus colegas e procura conversar com eles sempre, mesmo fora dos estúdios. “Ninguém faz nada sozinho. Essa profissão tem de ser recheada de generosidade. Não hesito em passar uma dica para um colega e acho incrível quando fazem o mesmo comigo”, declara.
Em “Segundo Sol”, a trajetória de Cacau sofreu muitas reviravoltas. Desde que saiu da fictícia Boiporã, a personagem correu atrás de seu sonho e hoje tem um reconhecido restaurante em Salvador. Vive às voltas para fazer o melhor para seus sobrinhos, Manu e Ícaro, de Luísa Arraes e Chay Suede, para ajudar sua irmã, a mocinha Luzia, interpretada por Giovanna Antonelli, e dividida entre os amores pelos irmãos Edgar e Roberval, defendidos por Caco Ciocler e Fabrício Boliveira. “É uma trama que aborda a vingança, mas de uma forma solar. A gente fala mais sobre juntar os pedaços do que de espatifar as coisas. Só tenho escutado coisas boas nas ruas”, diz, animada. 

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