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Atualidades Segunda-feira, 05 de Novembro de 2018, 00:00 - A | A

05 de Novembro de 2018, 00h:00 - A | A

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Prefeitura promete solução em 15 dias para enxurrada que cai no Campus da Uniflor



José Vieira do Nascimento
Editor Mato Grosso do Norte

O diretor da Faculdade de Alta Floresta, Professor Dr. José Antônio Tobias, está indignado com um estranho fato que vem acontecendo há cerca de 2 meses na área de 9 hectares que compreende o Campus da Faculdade. É que um enorme buraco que apareceu cavado na rua de baixo [a que não é pavimentada] que passa em frente ao complexo esportivo, Geraldo Ramos, desvia a enxurrada para dentro da área do Campus, causando enorme impacto ambiental.
O professor afirma que diversas vezes mandou fechar o buraco, até contratou uma empresa para eliminar a cratera, mas à noite, o buraco é reaberto novamente, desta forma acontecendo reiterada vezes.
“Fechamos o buraco e ninguém sabe quem é que vai lá no mesmo local e o reabre. A enxurrado está indo para dentro da área, que há 20 anos começamos a reflorestá-la e o impacto ambiental é enorme. Há 12 minas que nascem dentro das 9 hectares do campus da faculdade e também o córrego “sem Nome” [nome dado pela faculdade ao córrego que passa dentro da área do campus], e que atravessa um grande trecho do perímetro urbano”, relata Tobias.
O diretor Faculdade de Alta Floresta [que acredita que é alguém da prefeitura que reabre o buraco] disse que diante da situação, recorreu primeiro a secretária de Meio Ambiente, Célia Castro, que depois de algumas semana, lhe comunicou que não conseguiria resolver a questão e impedir que o buraco fosse reaberto, tampouco lhe informou quem o reabriu todas às vezes que ele mandava fechá-lo.
Tobias também recorreu ao secretário de Obras, Elói Almeida e ao prefeito Asiel Bezerra, mas mesmo depois de receber a garantia de ambos que a questão seria resolvida, o buraco foi reaberto mais uma vez.

“Na terça-feira à noite aconteceu mais uma vez, então resolvi recorrer à imprensa. Essa situação não pode continuar porque é uma agressão ao Meio Ambiente e que pode assorear a lagoa e as minas com a terra que está sendo levada pela enxurrada. E todas as árvores que plantamos, podem ser prejudicadas”, enfatizou.
Mato Grosso do Norte procurou o secretário de Obras, Elói Luiz de Almeida, para que ele esclarecesse o que está acontecendo. Todavia, ele afirmou que não é a prefeitura de Alta Floresta quem está reabrindo o buraco. 
Segundo Elói, a água fica parada em frente algumas residências das adjacências e algum morador é que abre a cratera para liberá-la. No entanto, assegurou que a prefeitura, num prazo de 15 dias, irá resolver o problema definitivamente. 
“Vamos fazer uma vala contornando a lagoa para canalizar a água para outro local e impedir que a água da chuva continue caindo dentro do manancial. Por enquanto, resolvemos de forma provisória, porque estamos dependendo de uma PC que está trabalhando no Pará, e que deve retornar em cerca de 15 dias”, disse.
 O serviço a ser realizado pela prefeitura irá resolver também o problema enfrentado pelos moradores próximo ao local. Segundo o secretário, o buraco é aberto pelos moradores para evitar que a água fique parada em frente de suas casas.
 “Os moradores abrem para a água ir para dentro da lagoa. Qualquer pessoa iria agir desta maneira para não deixar a água parada em frente de sua casa”, pondera o secretário.
Elói explica que tem que esperar a máquina PC chegar, porque a vala, de uma espessura de 80 centímetros, não dá para ser feita com patrola e nem com escavadeira. “Só dá para fazer com a PC”, diz.
E justifica que a máquina está trabalhando no lado do Pará porque os pecuaristas desta região são moradores de Alta Floresta e precisam da estrada para escoar o gado que é vendido para o frigorifico.

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