Assessoria
Iniciada em 8 de agosto, a vacinação contra poliomielite foi prorrogada até o dia 30 deste mês. Em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), a imunização seguirá até o final de setembro, após a cidade registrar menos de 10% de adesão à campanha. Até o momento foram imunizadas 1.402 crianças, representando somente 9,58% de um total de 14.638 a receberem o imunizante na cidade. Por isso, todas as unidades de saúde vão continuar engajadas na mobilização com profissionais aptos a realizar a aplicação de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Destinada a proteger os pequenos de um a quatro anos, 11 meses e 29 dias de idade e visando atingir uma cobertura vacinal igual ou superior a 95% para poliomielite e, ainda, reduzir a quantidade de não vacinados com a Multivacinação – que é focada em menores de 15 anos – com um leque de vacinas que vai da Tetraviral (sarampo, rubéola, varicela e caxumba), passando pela Pneumocócica 10 valente, DTP (tríplice bacteriana), Meningocócica C (conjugada), Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Varicela, VOP (Vacina Oral Poliomielite), Hepatite A e B, VRH (Vacina Rotavírus Humano), HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano), Penta (DTP/Hib/Hep B), até o imunizante contra febre amarela, os esforços são no sentido de atualizar a situação vacinal dos pequenos contra doenças imunopreveníveis.
Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite já havia recebido o certificado de erradicação no Brasil, tendo o último caso sido registrado em 1989. Porém, diversas doenças que já havia sido debeladas, voltaram a circular e o período de pandemia foi um fator decisivo para essa reincidência, conforme o MS. Dessa forma, o Ministério da Saúde salienta a importância de se conseguir uma alta cobertura vacinal a fim de reverter o cenário pós-pandêmico.
Com o empenho dos municípios brasileiros seguindo as diretrizes da Pasta nacional ao estender o período da campanha e com a colaboração de pais e responsáveis levando seus filhos aos postos de saúde será possível um controle maior e, inclusive, a prevenção a surtos, hospitalizações, complicações e traumas advindos das patologias combatidas pelas vacinas, além de evitar desgastes com tratamentos de reabilitação e mortes.