José Vieira do Nascimento
Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel e Vladimir Putin, presidente ditador da Rússia, para grande parte da humanidade são os grandes facínoras e genocidas do século 21.
Enquanto grande parte dos povos aguardam consternados e com ansiedade que as Guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia, terminem e a paz seja restabelecida, ambos se equilibram em argumentos implausíveis para ordenar novos ataques.
Segundo dados das Nações Unidas, a invasão russa da Ucrânia provocou mais de 50 mil vítimas entre mortos e feridos. Até fevereiro de 2025, mais de 12,6 mil civis haviam sido mortos e mais de 29 mil feridos. Dentre estes, 2,4 mil crianças estão nestas listas de vítimas.
Na Faixa de Gaza, a guerra mais sanguinária desta era contemporânea digital, 67 mil palestinos já foram mortos e outros 170 mil feridos, conforme relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
É um dos cenários mais triste e desolado já visto pela humanidade. Pessoas famintas, desesperadas por comida. Alguns perderam seus entes queridos, estão feridos, desabrigados, com fome, sede e sem nenhuma perspectiva.
Não são apenas alvos dos constantes ataques. Muitos morrem desnutridos pela fome, enquanto os cercos de Israel impedem que cheguem ajudas humanitárias na região.
Apesar desta proporção de martírio, Netanyahu e Putin, respectivamente, permanecem inexoravelmente e insensíveis, sem demonstrar qualquer gesto de clemência que possam ensejar na paz.
E toda essa tragédia humana, para quê?
Suspostamente as razões da guerra seriam por poder e controle de território. Enquanto milhões de pessoas questionam e refletem se estes supostos argumentos, justificam o sacrifício da vida de tantos inocentes, esses líderes, já decrépitos, de mãos sujas de sangue, insistem em dar sequência em suas Guerras... Como se fossem movidos pelo sadismo.
Antes e depois do nazista Adolfo Hitler houveram outros tiranos impiedosos que promoveram verdadeiros holocausto
A verdade é que os humanos sempre tiveram uma tendência em fazer o mal. No decorrer dos períodos históricos sempre houveram líderes que entraram para a história por serem responsáveis por grandes genocídios.
As guerras, há milhões de anos, exercem um fascínio mórbido na humanidade. Netanyahu e Putin são apenas mais dois. E assim caminha a humanidade...
O homem continua primata, embora civilizado. No entanto, as disputas pelo poder e controle de territórios ao longo dos séculos, nunca cessaram, indiferente ao sofrimento de inocentes, que tem suas vidas devastadas.
Os primeiros conflitos durante o período Paleolítico (idade da Pedra Lascada), já se davam na disputa por comida e de território, numa época em que a terra ainda era bastante inóspita. Os povos eram nômades e a busca diária se dava pela sobrevivência.
Antes e depois do nazista Adolfo Hitler, que matou 6 milhões de judeus na segunda guerra mundial, entre 1939 e 1945, houveram outros tiranos impiedosos que promoveram verdadeiros holocausto.
Gengis Khan, fundador do Império Mongol, no século 13, alguns historiadores lhe atribuem a morte de 40 milhões de pessoas. Sua meta foi a expansão do seu império.
E ainda no século 20 outros genocidas como Mao Tsé-Tung (1893/1976) foi responsável pela morte de mais de 50 milhões na China. O soviético Josef Stalin (1878/1953), segundo historiadores, foi responsável pela morte de 20 a 40 milhões de pessoas durante os 33 anos de seu regime comunista.
Enquanto grande parte das populações sonham e torcem pela paz, a história nos revela que haverá sempre os líderes que se renderão ao enigmático e cruel fascínio da guerra...








