Juninho Poyer – Assessoria de Comunicação de Gabinete
O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (UB), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso, comemorou a aprovação do Projeto de Lei 1154, de sua autoria, que corrige uma distorção histórica no pagamento do FETHAB - Fundo de Transporte e Habitação - por cabeça de gado. A nova lei, que aguarda sanção do governador Mauro Mendes, estabelece alíquotas diferenciadas para machos e fêmeas abatidas, respeitando a realidade do mercado e trazendo mais justiça ao setor produtivo.
“Essa medida é, antes de tudo, uma reparação necessária aos pecuaristas. Nós sabemos que a vaca tem um valor de mercado cerca de 30% menor que o boi, mas, mesmo assim, a cobrança era feita pelo mesmo percentual. Isso acabava onerando desproporcionalmente quem vendia a vaca”, explicou Dilmar.
Estudos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) embasaram a medida ao apontar que as fêmeas abatidas têm, em média, 30% menos peso de carcaça e ainda são vendidas por um preço até 10% menor por arroba em relação aos machos. “Era injusto cobrar o mesmo valor sobre um produto que já tem preço menor no mercado. Como defensor do agro, eu não poderia me omitir diante dessa desigualdade”, explicou o parlamentar.
Era injusto cobrar o mesmo valor sobre um produto que já tem preço menor no mercado
Dilmar reforçou que a alteração traz benefícios para toda a cadeia da pecuária, ajudando principalmente o pequeno criador, que tem parte significativa do rebanho composta por fêmeas. Além de aliviar o custo da produção, a medida deve estimular mais investimentos e contribuir para a sustentabilidade econômica do setor.
“Nossa intenção sempre foi fortalecer o campo, dar fôlego para quem produz e garantir que Mato Grosso siga líder nacional em pecuária com responsabilidade e equilíbrio”, acrescentou.
Com mais essa iniciativa aprovada, Dal Bosco reafirma sua posição como uma das principais vozes do agronegócio na Assembleia Legislativa. À frente da FPA, ele reforçou seu compromisso em defender políticas públicas que atendam a todos.
“Como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária e defensor do nosso agro, desde o pequeno até o grande criador, eu não podia permitir que essa distorção continuasse penalizando quem trabalha no campo. Por isso propusemos e aprovamos essa redução, que ajusta o FETHAB das fêmeas de 11,5% para 8,02%, garantindo mais equilíbrio e justiça tributária. É mais uma demonstração do nosso compromisso com quem produz e ajuda a sustentar Mato Grosso e o Brasil”, finalizou Dilmar.