AFAEL COSTA ROCHA
Gabinete dep. Wilson Santos
Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) aprovou a decisão do governo do estado em autorizar a retomada das aulas presenciais na rede pública e privada a partir do dia 7 de junho. O plano de retomada das aulas na rede estadual de ensino na modalidade híbrida foi apresentado pelo secretário de Educação, Alan Porto, na tarde de quinta-feira, 20.
O deputado Wilson Santos ressaltou que o governador Mauro Mendes (DEM) já anunciou que os professores são prioritários na vacinação e o retorno às aulas foi amplamente discutido com os segmentos da educação e o Ministério Público Estadual (MPE). Por isso, acredita que o consenso pelo retorno às aulas que uniu Ministério Público, Polícia Militar, Secretaria de Educação, Prefeituras Municipais, Conselho Estadual de Educação, seja respeitado e o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) não leve adiante proposta de greve, pois sacrificaria ainda mais estudantes e pais de família.
“Pedi ao presidente do sindicato dos professores que não debata greve. A sociedade, de maneira majoritária, quer a volta às aulas com a segurança necessária, o que exige uso de máscara, álcool em gel nas mãos, distanciamento social. A vacinação dos professores já está garantida. É hora de voltar as atividades e garantir o aprendizado das crianças e adolescentes. Greve agora só serve para prejudicar o sindicato e a imagem dos professores perante à sociedade”, declarou.
Em defesa do retorno às aulas - O promotor de Justiça Miguel Slhessarenko avalia que o retorno às aulas não está sendo patrocinado a qualquer custo. Isso porque assegura que o cumprimento das medidas sanitárias será devidamente exigido e fiscalizado e que é necessário aos profissionais da educação compreender a necessidade de retorno às aulas pelo seu impacto positivo.
Francielle Claudino Brustolin, presidente do movimento Escolas Abertas Cuiabá, defendeu a liberdade da família em decidir pela ida ou não dos filhos às escolas, lembrando que o sistema é híbrido e será fiscalizado no tocante às medidas sanitárias.