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Política Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025, 09:41 - A | A

12 de Novembro de 2025, 09h:41 - A | A

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Mendes chama Eduardo Bolsonaro para voltar ao Brasil e lutarem juntos pela anistia

Eu já vi o Eduardo Bolsonaro criticar o Tarcísio, criticar o Nicolas, criticar muita gente aqui no Brasil lá dos Estados Unidos, diz Mendes



Dionéia Martins/ Mato Grosso do Norte

Durante participação ao vivo na Jovem Pan News, em Belém (PA), onde representa Mato Grosso na COP 30, o governador Mauro Mendes respondeu às críticas feitas por Eduardo Bolsonaro. O embate começou após Mendes divulgar um vídeo comentando ataques do ex-deputado ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aliado político e amigo pessoal de Mendes.
Questionado pela repórter sobre a reação às declarações de Eduardo, que está nos Estados Unidos, Mendes não suavizou o tom. Segundo o governador, as críticas do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro não se restringem apenas a Tarcísio.
“Eu já vi o Eduardo Bolsonaro criticar o Tarcísio, criticar o Nicolas, criticar muita gente aqui no Brasil lá dos Estados Unidos”, afirmou. Ele lembrou que a pergunta inicial da imprensa tratava justamente das investidas contra Tarcísio, a quem chamou de “grande governador” e “grande representante da direita hoje”.
Mendes voltou a mencionar a declaração que deu recentemente, quando disse que Eduardo precisava “parar de ficar nos Estados Unidos falando merda e dividindo a direita”.

Na entrevista, reforçou esse ponto, citando inclusive um áudio atribuído a Eduardo, no qual ele chamaria o próprio pai de “ingrato”. “Meu Deus, como pode um filho chamar o pai de ingrato? Se ele é alguma coisa hoje, deve a Jair Messias Bolsonaro”, disse.
O governador também respondeu ao desafio lançado por Eduardo, que cobrou dele uma postura mais firme na defesa da anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro. Mendes afirmou que tem trabalhado pelo tema e que está disposto a intensificar a articulação desde que Eduardo volte ao país.
“Olha, Eduardo, o que eu fiz pelo seu pai, estou fazendo e farei, é pelo bem dele e pelo bem do Brasil. E ele sabe o que eu estou fazendo. Se você quer vir defender a anistia, eu ajudo. Então vamos nós dois: venha para o Brasil. Vamos andar dez dias dentro do Congresso pedindo voto”, provocou.
Mendes voltou a dizer que, embora condene os atos de vandalismo, considera desproporcionais as penas de alguns condenados. Para ele, muitos foram “injustamente punidos” com sentenças que chegam a 17 anos de prisão.
“Estou disposto a aceitar o desafio. Vem para o Brasil e vamos de gabinete em gabinete no Senado defendendo essa ideia que é sua, é minha e de muitos brasileiros. Agora, aí dos Estados Unidos, meu amigo, não dá”, concluiu.

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