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Política Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 00:00 - A | A

18 de Julho de 2018, 00h:00 - A | A

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Senador Wellington Fagundes concentra esforços para evitar mais percas no grupo



Reportagem
Mato Grosso do Norte

Após perder dois importantes partidos em sua pré-campanha a governador, o PSD e MDB, o senador Wellington Fagundes, tenta segurar o PP e as legendas da chamada Frentinha. 
Quer impedir que essas legendas corram para os braços de outro virtual candidato em potencial ao Palácio Paiaguás, o ex-prefeito da Capital Mauro Mendes (DEM). 

Independente da saída do MDB, comandado por Carlos Bezerra, Wellington definiu os integrantes das chapas do seu palanque, o seu vice-governador e os dois cabeças de chapa ao Senado. Mas, por questões estratégicas, ainda não permitiu que fossem divulgados.
Apesar de rumores de que poderia desistir, o pré-candidato do PR afirma estar firme. 
A boa notícia para Wellington é o presidente do PP em Mato Grosso, deputado federal Ezequiel Fonseca, afirmou que a sigla vai manter o apoio à pré-candidatura ao Governo do senador do PR, mesmo com a saída do MDB. 
A sigla do deputado federal Carlos Bezerra decidiu se juntar ao também pré-candidato Mauro Mendes (DEM). O partido era um dos maiores do grupo de Wellington. “Estamos fechadíssimos com o Wellington. E não há temor de que ele recue”, disse Ezequiel. 
Sobre a possibilidade de a saída do MDB enfraquecer a chapa de Fagundes, Ezequiel lembrou o episódio em que a sigla de Bezerra se juntou a do ex-governador Júlio Campos (DEM). 
À época, a chapa de Júlio era a favorita para a vitória em cima da reeleição do então governador Dante de Oliveira, do PSDB. 
Ao final, Júlio acabou em segundo lugar, com 37% dos votos, e Dante com 53,9%. Bezerra, que tentou ser senador, também saiu derrotado. 
“Falar que enfraquece, depende do ponto de vista. Se você olhar lá para trás, das coligações do MDB com o DEM, tem um passado negro. Então, tem que avaliar. Mas são coisas da política”, disse o parlamentar.
Acordo- Informações de bastidores que circulam na tarde desta terça-feira dão conta de que a decisão do MDB em apoiar a pré-candidatura do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), ao Governo de Mato Grosso envolveu até mesmo uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado, além de indicações de secretários numa eventual vitória do democrata. 
Para aceitar não colocar nenhum dos candidatos na chapa majoritária de Mendes, o dono do partido no Estado, o deputado federal Carlos Bezerra, teria fechado a indicação de sua esposa, a atual presidente Embratura, Teté Bezerra, como conselheira da corte.
Há vários anos, Bezerra tenta colocar Teté no cargos de conselheira do TCE, inclusive na gestão do ex-governador Silval Barbosa, mas não conseguiu.

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