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A infância é um período muito importante para o desenvolvimento afetivo, social e cognitivo de um indivíduo, tendo os pais um papel crucial nesse processo. Porém, quando eles se mostram mais preocupados com as próprias vontades, isso pode ter um impacto negativo sobre as crianças.
Esse foi exatamente o caso de Tamara Trottner, uma mulher mexicana que, junto do irmão, foi sequestrada pelo próprio pai aos cinco anos de idade, quando seus pais viviam um divórcio conturbado. Com o intuito de expor sua história e dar visibilidade à temática, Tamara escreveu o romance “Ninguém Nos Viu Partir”, adaptado pela Netflix, e que estreou no dia 15 de outubro.
Ao longo de cinco episódios, “Ninguém Nos Viu Partir” retrata a vida de Leo (Emiliano Zurita) e Valéria (Tessa Ía), dois membros da elite judaica mexicana que, nos anos 1960, decidem se casar para agradar os pais, apesar de não se amarem.
Dessa união nasceram duas crianças - uma menina e um menino - que acabam testemunhando o fracasso deste casamento. Assim, após descobrir uma traição de Valéria, Leo decide pedir o divórcio e, sob influência do pai e rígidos códigos sociais, decide se vingar da ex-esposa, separando-a dos filhos.
Dessa forma, um dia, Leo busca os filhos na casa da mãe e nunca mais volta. Ao longo de um ano, eles viajam por diversos países, inclusive pela África do Sul, enquanto Valéria segue em uma busca incansável pelas crianças, até escalar o problema internacionalmente, envolvendo entidades como o FBI e a Interpol.
Essa disputa acaba criando uma guerra entre as duas famílias, que precisarão usar todo seu poder e influência para conquistar a guarda das crianças. Dessa forma, “Ninguém Nos Viu Partir” se desenrola através de diferentes perspectivas narrativas, para explorar os efeitos que desse episódio tanto na vida dos pais, quanto dos filhos.
Link para o trailer de “Ninguém Nos Viu Partir”: https://youtu.be/kYIDTERZp_s?si=MlfhhQ910_JHzZjY