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Variedades Sexta-feira, 31 de Agosto de 2018, 00:00 - A | A

31 de Agosto de 2018, 00h:00 - A | A

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Diante das câmaras

Carta Z - FOTO: DIVULGA



POR CAROLINE BORGES
TV PRESS

Michel Teló desenvolveu uma relação intensa com a tevê quando decidiu ampliar sua participação para além dos programas de auditório. Primeiramente, ele encabeçou o projeto do “Bem Sertanejo”, quadro de 12 episódios e duas temporadas que foi ao ar no “Fantástico”. A produção, inclusive, deu origem a CD, DVD, livro e musical. Logo depois, foi convidado para ser jurado do “The Voice Brasil”, a partir da temporada de 2015, substituindo Daniel. De lá para cá, viu seus pupilos conquistarem o troféu do “reality show” três vezes e, atualmente, está em busca do tetracampeonato. Apesar da trajetória vencedora na competição, o cantor mantém os pés no chão e também não foca em uma única estratégia durante a produção. “Costumo dizer que não venho para brincar (risos). Sinto-me honrado de participar desse programa e trabalhar ao lado de gênios da música. Fiz escolhas muito certeiras e as coisas foram dando certo. Existe um trabalho intenso por trás de todo mundo. Programa ao vivo é uma surpresa. Não pode montar estratégia porque alguém sempre derruba. É um programa de emoção”, valoriza.
Natural de Medianeira, no Paraná, Teló viveu boa parte de sua vida no Mato Grosso do Sul, onde deu início a sua trajetória na música. Foi a partir de sua entrada no Grupo Tradição que sua carreira tomou impulso. Porém, foi através de seu trabalho solo e com o estouro do “hit” “Ai Se Eu Te Pego” que o cantor ganhou alcance nacional e internacional. Há mais de 20 anos trabalhando com música, Teló busca levar seus conhecimentos e suas histórias de vida para auxiliar na jornada dos participantes da competição da Globo. “A vida é uma grande batalha, mas claro que, em alguns momentos, há uma luz maior em cima de você. É necessário saber aproveitar esses momentos. Música é muito sobre fazer o que você ama ou gosta. O ‘The Voice’ gera uma visibilidade enorme para quem participa. São milhões de pessoas assistindo. Muda a vida de qualquer um”, aponta. 
P – Este ano, o “The Voice Brasil” é exibido duas vezes na semana. Como você concilia as gravações do programa com a agenda de shows?
R – Estamos conseguindo administrar isso bem. Nos fins de semana, eu tenho os shows e, durante a semana, venho para o “The Voice”. É óbvio que nesse período a rotina fica mais corrida. Mas a gente sempre dá um jeito. Às vezes, trago meus filhos para as gravações e os programas, por exemplo. Estamos sempre juntos. Como muitas coisas na minha, o “The Voice” veio no momento certo.
P – Como assim? 
R – Durante 2011 e 2012, eu tinha uma sequência de shows muito intensa. Viajava pelo mundo em turnê. Naquela época, a cada três meses, eu precisava tomar remédios por algum problema de saúde. Só na base da medicação para segurar a onda. Não tinha tempo para dormir ou comer direito e isso influencia muito. Foi legal viver aquele momento de muito trabalho e tudo aconteceu de uma forma incrível. Mas, quando eu me tornei pai, sabia que eu precisava estar mais em casa e um novo momento da minha vida começou. O programa casou muito com esse período.
P – O fato de o programa ir ao ar duas vezes na semana mudou algo na dinâmica da competição para você? 
R – Sinto que a “pegada” competitiva continua a mesma, mas deixa o programa mais dinâmico. Acho que agora todo mundo tem mais tempo para mostrar seu talento e contar um pouco da sua história. Para nós, técnicos, podemos cantar mais e curtir mais. Nos últimos anos, não tivemos tantas apresentações. Além disso, o botão de bloqueio também foi inserido para dar um “upgrade” na brincadeira. Podemos brincar mais entre nós. Zoamos bastante, mas nos respeitamos muito também.
P – Ao longo do programa, qual é o momento mais delicado do “reality show”? 
R – A fase das “Batalhas” é a mais complexa. Esse momento é o mais sofrido porque logo após montarmos nossa equipe a gente acaba tendo que cortá-la ao meio. A gente acaba conhecendo a história de cada um, respeitamos o sonho deles e isso dificulta ainda mais. Não é um momento fácil, mas é quando o programa vai ficando mais claro.
P – O “The Voice Brasil” não é sua única experiência com a tevê. Você também esteve à frente do quadro “Bem Sertanejo”, do “Fantástico”. Como surgiu a ideia daquele projeto? 
R – Eu tive a alegria de criar. É algo muito próprio. Foi uma produção minha e do meu escritório com o pessoal do “Fantástico”. Foram duas temporadas de um quadro muito bacana de criar e de gravar. Um tempo depois, veio o “The Voice”. Foi um período de grandes realizações e pude viver da melhor forma possível.

"The Voice Brasil" – Globo – Terça e quinta, às 22h30.

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