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Caderno B Sexta-feira, 17 de Junho de 2022, 09:50 - A | A

17 de Junho de 2022, 09h:50 - A | A

Caderno B / PERFIL

Base neutra

À frente do “Power Couple Brasil”, Adriane Galisteu vibra com novas oportunidades na tevê aberta



por Caroline Borges
TV Press

Adriane Galisteu carrega uma longa experiência na televisão. Ainda assim, após quase 30 anos diante do vídeo, a apresentadora ainda encontrou espaço para ter ensinamentos inéditos à frente das câmeras. Pelo segundo ano consecutivo no comando do “Power Couple Brasil”, ela pôde, pela primeira vez, compreender a divisão entre telespectadora e comunicadora ao longo da competição da Record. “Na primeira temporada, eu entendi a diferença de ser telespectadora/fã para apresentadora. Tive a árdua tarefa de permanecer neutra. Não foi fácil, foi um aprendizado danado. Hoje, eu chego mais preparada, mas, no início, eu sofria demais com isso de ser fã do formato de ‘reality’”, explica Adriane, que também comandou a última edição de “A Fazenda”. “Quando cheguei para apresentar ‘A Fazenda’, levei toda a experiência do primeiro ‘Power’. Tudo ficou mais claro para mim. Estava afiada”, completa.

O “reality show” é formado por 13 casais de diferentes perfis e áreas de atuação. Confinados em uma casa localizada em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, eles encaram um jogo de relacionamento e confinamento. Na disputa, maridos e esposas precisam confiar um no outro e realizar apostas de até R$ 40 mil. Caso cumpram a tarefa proposta, ficam com esse dinheiro, que será acumulado até a grande final. Será justamente este valor arrecadado por cada casal ao longo de toda a temporada que se tornará o prêmio final da dupla vencedora. “Acho que o confinamento em casal dá um certo alívio porque você tem um colo para chorar. Mas isso não torna o programa mais fácil porque há todas as questões da relação dentro de um confinamento maluco. Todas as provas são eletrizantes e muito difíceis. Tem muito casal que entra com a relação meio capenga buscando salvar. Mas o ‘Power Couple’ é o último lugar que alguém vai salvar um relacionamento (risos)”, afirma. 

Foto: Divulgação

Galisteu

 

Pelo segundo ano à frente do “Power Couple”, Adriane já desenvolveu alguns macetes para comandar a competição entre casais. A apresentadora confessa que está sempre instigando os participantes a renderem dentro do confinamento. “Já venho para colocar a faca no dente. Não tem espaço para testar aqui. Esse pessoal já viu cinco temporadas, já fizeram a lição de casa. Então, tem de fazer apostas altas, tem de querer jogar com tudo”, aponta Adriane, que cobra comprometimento dos participantes. “Pós-pandemia, não há uma pessoa no Brasil que não precise de dinheiro nesse momento, né?”, raciocina.

Há quase três décadas na tevê, Adriane acumula passagens pelas mais diversas emissoras, como Globo, Gazeta, MTV, RedeTV!, SBT e Band. Entre 2000 e 2004, apresentou o programa “É Show”, na Record. Após voltar à emissora para comandar a quinta temporada do “Power Couple Brasil”, a apresentadora vibra com a oportunidade para mergulhar de vez no universo dos “realities”. “Me perguntam se gosto mais do ‘Power’ ou da ‘Fazenda’, mas eu não tenho preferência. Sou apaixonada por reality. Sou uma grande curiosa da tevê. Acho que o ‘reality’ é como se fosse nossa novela. Por isso, o público gosta tanto de acompanhar. Todo mundo se identifica com algum personagem lá dentro. Estamos representando e contando a história da gente”, defende.

 

“Power Couple Brasil” – de segunda a sábado, às 22h45, na Record.

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