por Caroline Borges TV Press
Flávia Alessandra é do tipo de pessoa que vive o momento. No elenco de “Êta Mundo Melhor!”, a atriz sabia que sua passagem pelo enredo de Walcyr Carrasco e Mauro Wilson seria breve. Mas os poucos capítulos de retorno da vilã Sandra foram preenchidos por sequências intensas e importantes para o desenrolar da atual novela das seis. “Eu fechei uma participação, mas posso dizer que foi algo bem pontual e intenso. As cenas que fiz foram maravilhosas. Então, eu vejo a Sandra voltando com uma vilania a flor da pele, um ódio e uma raiva”, defende.
Vilã em “Êta Mundo Bom!”, que foi ao ar em 2016, Sandra retorna ao novo folhetim para um novo pacote de maldades. Irmã de Celso, papel de Rainer Cadete, ela foi presa pelos crimes que cometeu no passado. Sandra não se conforma pelo fato de Candinho, de Sergio Guizé, estar com toda a fortuna e planeja armar contra o primo e contra o filho dele assim que sair da cadeia. “Sinto que a Sandra voltou pior. Ela volta com o foco na herança mais do que nunca. O senso de humanização dela é zero. Ela está mais egocêntrica e narcisista. Retorna com objetivos claros e perigosos. Se ela seguirá na trama mais para a frente? Vamos ver o que vai se desenrolar...”, despista.
Flávia, que vive a vilã Sandra pela segunda vez, ressalta que, ao encarar a personagem no set, mergulha em uma persona completamente oposta à sua maneira de viver e pensar. “Viver a Sandra é uma grande diversão. É o grande barato da nossa profissão. Tenho zero dessa vilania ou desses ímpetos da Sandra. Ela tem uma fúria misturada com ódio e inveja. Pesado, né?”, explica Flávia, que teve trabalho na hora de reconstruir a personagem quase 10 anos depois. “Foi um prazer enlouquecer buscando essa vilania no meu imaginário. Não sou uma pessoa de explodir, de extremos ou perder paciência. Mas me divirto vivendo uma vilã”, completa.
A trama de “Êta Mundo Melhor!” marca o retorno de Flávia às novelas. Seu último trabalho havia sido na trama de “Salve-se Quem Puder”, que enfrentou uma série de percalços por conta das paralisações em virtude da pandemia de Covid-19. “Voltar a interpretar a Sandra é uma delícia. Ela é intensa e provocadora. É um prato cheio. Essa personagem me permite explorar muitos registros, do drama ao exagero que a vilania exige. O Walcyr é um gênio e saber envolver com seus enredos”, valoriza.
“Êta Mundo Melhor” – de segunda a sábado, às 18h30, na Globo. Laços de ternura
O texto de Walcyr Carrasco não é o único reencontro de Flávia Alessandra em “Êta Mundo Melhor!”. A atriz também vibra com a reedição das parcerias com Eriberto Leão e Rainer Cadete, que vivem Ernesto e Celso. “A gente fez um trabalho de preparação dentro e fora dos Estúdios Globo. Esses dois personagens são minha base. Infelizmente, não ficamos colados nesses 10 anos. Então, fomos atrás de resgatar essa relação”, aponta.
Logo nos primeiros dias de gravação, Flavia resgatou algumas brincadeiras comuns das gravações de “Êta Mundo Bom!”. “Falei com o Eriberto que tínhamos de resgatar nosso tango. O Ernesto e a Sandra tinham um amor bandido. Tínhamos de fazer esse ímã funcionar novamente”, afirma.
Instantâneas
# Flávia é formada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
# Atualmente, a atriz, ao lado da filha Giulia Costa, comanda o podcast chamado “Pé no Sofá Pod”.
# Por conta do programa “Melhor da Tarde”, da Band, apresentado por Otaviano Costa, Flavia tem dividido seu tempo entre o Rio e São Paulo.
# Ao lado do marido, ela apresentou o reality “Ilha da Tentação”, disponível no Prime Vídeo.
