O medo de perder a memória e desenvolver demência é uma das maiores preocupações de quem envelhece. Embora ainda não exista uma cura definitiva para doenças como o Alzheimer, a ciência mostra que até 45% dos casos de demência podem ser prevenidos com mudanças no estilo de vida.
Seu estilo de vida é tão importante para o cérebro quanto para o coração. Pequenas mudanças feitas hoje podem significar anos de vida com mais independência, memória e qualidade
O que aumenta o risco de demência?
Vários fatores contribuem para o declínio cognitivo, como:
• Hipertensão arterial
• Diabetes
• Obesidade
• Tabagismo
• Consumo excessivo de álcool
• Colesterol alto
• Depressão
• Sedentarismo
• Pouca interação social
• Problemas auditivos ou de visão não tratados
Esses fatores, quando acumulados ao longo dos anos, podem acelerar o desgaste do cérebro.
O que a ciência descobriu?
Um grande estudo acompanhou mais de 2.000 pessoas que participaram de programas de prevenção baseados em estilo de vida. Os participantes foram divididos em dois grupos:
1. Programa estruturado: com acompanhamento em equipe, atividades físicas, treino cognitivo, encontros sociais, orientações sobre alimentação e saúde vascular.
2. Programa autoguiado: com acesso a informações e encontros mais esporádicos.
Os resultados após 2 anos
Ambos os grupos mostraram melhora na memória e nas funções cognitivas, mas quem participou do programa mais estruturado obteve benefícios ainda maiores. O destaque ficou para:
• Melhora da atenção e da velocidade de raciocínio
• Mais proteção contra o declínio cognitivo
• Maior engajamento em exercícios físicos e alimentação saudável
O que isso significa para você?
A mensagem é clara: nunca é tarde para cuidar do cérebro. Exercícios regulares, alimentação equilibrada (como a dieta mediterrânea), manter conexões sociais e estimular a mente (com leitura, jogos, aprendizado) podem retardar o aparecimento da demência. (Dr. Max Wagner de Lima Cardiologista – CRM 6194 | RQE 2308)
