Por Geraldo Bessa - TV Press
Kizi Vaz é uma apaixonada pelo extenso e intenso processo que envolve a realização de uma novela. Instigada pelo caráter aberto das obras de longa duração, a cada nova personagem, ela mergulha no processo de preparação, leituras e ensaios, mas também leva em consideração as possíveis alterações de percurso que podem acontecer na história. É por isso que ela se mostra confiante com as mudanças vividas por Nina, sua personagem em “Terra e Paixão”. Nina, que trabalha como secretária da cooperativa agrícola que movimenta o enredo, apareceu na trama como namorada de Jonatas, papel de Paulo Lessa, até que ele assume sua paixão por Aline, a protagonista de Bárbara Reis.
Depois da fossa, a personagem revelou que teve um antigo relacionamento com Mara, de Renata Gaspar. E, por fim, é testemunha-chave das ações escusas do poderoso Antônio La Selva na cidade de Nova Esperança. “Tudo pode acontecer. Sempre estive aberta para as mudanças na história da Nina e estou feliz com a trajetória dela. Confesso que fiquei surpresa quando comecei a ler o bloco de capítulos em que é abordado o antigo caso de amor dela com a Mara. Foi uma virada inusitada e muito realista feita pelo autor”, elogia.
Kizi Vaz é uma apaixonada pelo extenso e intenso processo que envolve a realização de uma novela. Instigada pelo caráter aberto das obras de longa duração, a cada nova personagem, ela mergulha no processo de preparação, leituras e ensaios, mas também leva em consideração as possíveis alterações de percurso que podem acontecer na história. É por isso que ela se mostra confiante com as mudanças vividas por Nina, sua personagem em “Terra e Paixão”.
Nina, que trabalha como secretária da cooperativa agrícola que movimenta o enredo, apareceu na trama como namorada de Jonatas, papel de Paulo Lessa, até que ele assume sua paixão por Aline, a protagonista de Bárbara Reis. Depois da fossa, a personagem revelou que teve um antigo relacionamento com Mara, de Renata Gaspar. E, por fim, é testemunha-chave das ações escusas do poderoso Antônio La Selva na cidade de Nova Esperança. “Tudo pode acontecer.
A personagem surgiu a partir da inspiração no povo do Mato Grosso do Sul, no sotaque, na cultura. Aí eu vou me envolvendo”, diverte-se, aos risos
Sempre estive aberta para as mudanças na história da Nina e estou feliz com a trajetória dela. Confesso que fiquei surpresa quando comecei a ler o bloco de capítulos em que é abordado o antigo caso de amor dela com a Mara. Foi uma virada inusitada e muito realista feita pelo autor”, elogia.
Admiradora das histórias criadas por Walcyr Carrasco, há tempos que Kizi esperava um momento de trabalhar em algum texto do novelista. A oportunidade surgiu através do produtor de elenco Fabio Zambroni. “Li o perfil da personagem, vi o elenco envolvido e topei na hora.
O período de pré-produção da novela foi longo e lembro da ansiedade em começar logo a ensaiar e gravar”, lembra. Já nos primeiros dias de exibição, a atriz se deu conta do poder de repercussão de uma trama das nove. Sua estreia em novelas foi em “Salve Jorge”, exibida há pouco mais de uma década e hoje um dos grandes sucessos do Globoplay.
“O retorno do público é imediato. O horário tem um alcance imenso e os telespectadores realmente acompanham, torcem e criticam. Nas ruas, eles sempre querem um spoiler. Eu gosto dessa interação, pois me ajuda a entender a obra sob diferentes perspectivas”, explica.
Envolvida com os trabalhos de “Terra e Paixão” desde o final do ano passado, Kizi experimentou um processo um pouco mais profundo durante a pré-produção da história. “A preparação foi linda. Fizemos muitos trabalhos em grupo, rodas de conversas e leituras, tudo isso aproximou demais o elenco”, acredita.
Diferentemente do que acontece normalmente, todo o cuidado com o desempenho dos atores continuou após o período inicial. A cada virada na história, o elenco dispõe de profissionais especializados para auxiliar nas cenas mais complexas. “Temos duas preparadoras maravilhosas, que sempre estão disponíveis para tirar qualquer dúvida e acrescentar no nosso trabalho. A busca é constante, não para”, ressalta, acrescentando que seu interesse pela região Centro-Oeste do país só faz crescer a cada novo capítulo do folhetim.
Natural de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, Kizi sempre teve apoio total da família para perseguir seu sonho de ser atriz. Ela lembra bem dos tempos de escola, onde era a primeira a querer participar de espetáculos teatrais e números de dança. A história ganhou outros contornos quando a atriz descobriu o renomado grupo “Nós do Morro”, com sede na favela do Vidigal, Zona Sul do Rio de Janeiro. Muito além de novas técnicas e oportunidades de trabalho, Kizi também desenvolveu no grupo mais consciência social e cultural.
“Foi quando tudo começou a fazer mais sentido. Sabia que estava no lugar certo. Aprendi muito, estudei teatro por muitos anos, mergulhei com tudo no universo artístico. O Nós do Morro foi minha porta de entrada para o audiovisual”, valoriza a atriz, com participações recentes em produções como “Gênesis”, da Record, e “Ilha de Ferro”, série da Globo.
“Terra e Paixão” – Globo – de segunda a sábado, às 21h.
